OS 10 SEGREDOS DA CARTA DE VINHOS
Eis que você está naquele restaurante, com uma pessoa que quer impressionar (seja um pretendente amoroso, um amigo ou pessoas da reunião do trabalho), e o garçom te entrega a carta de vinhos. Daí, você começa a suar frio.
Neste sábado, você vai conhecer os 10 segredos da carta de vinhos. Vai saber, mais profundamente, tudo que precisa para entender como ela funciona, quais safras rendem mais, quais vinhos escolher, uvas, regiões e palavras-chave que precisa conhecer.
Neste sábado, você vai conhecer os 10 segredos da carta de vinhos. Vai saber, mais profundamente, tudo que precisa para entender como ela funciona, quais safras rendem mais, quais vinhos escolher, uvas, regiões e palavras-chave que precisa conhecer.
Dica 1: Use a sabedoria do sommelier*, sem deixar transparecer que você não sabe muito bem do que está falando.
Você não precisa decorar nomes de regiões ou entender as palavras da carta pra soar como entendedor. Basta olhar para a carta e falar para o sommelier* o que espera do vinho. Coisas que você pode pedir: um vinho leve; um vinho encorpado; um vinho de boa acidez; um vinho de boa mineralidade; um rosé mais adocicado; um vinho mais seco; um vinho mais tânico; um vinho redondo. Pedir vinhos com essas palavras-chave ajuda o sommelier* a te indicar uma boa opção, e o resto da mesa vai achar que você conhece o assunto (apesar de, na verdade, ser o sommelier* quem está guiando).
Dica 2: Saiba como uma carta é montada e saia por cima!
Saber como as cartas são montadas ajuda muito a entendê-las. A montagem das cartas deve se basear no estilo e no público do restaurante, olhando os pratos da casa e pensando em quais vinhos harmonizariam com aquelas opções.
Por isso, geralmente há diversas opções de vinhos para cada prato, que foram pensados especificamente pra eles. Então, se estiver perdido na carta, escolha um prato e pergunte quais vinhos harmonizam com ele. Ao invés de parecer que você não entende do assunto, a pergunta vai mostrar que você sabe como as cartas são feitas.
Dica 3: Seja paciente e discreto
Olhe a carta de vinhos, sem pressa. Analise os preços de maneira discreta. Se for perguntar sobre preços de vinho, aponte o nome e mostre ao sommelier, perguntando se há outros vinhos naquela faixa.
Dica 4: Saiba o que vai encontrar!
Em uma carta de vinhos, geralmente vem especificado alguns dados: a safra, o nome do vinho, o produtor, a uva, a região, o país e o preço. Às vezes, uma informação ou outra pode faltar. O importante é você estar antenado para alguns nomes (listaremos uvas, regiões e países principais, na última dica).
Dica 5: Cada restaurante é um restaurante diferente.
O sommelier responsável pela carta de vinhos de restaurante famosos e sofisticados, explica que, no caso deles, a carta disponibiliza 100 rótulos de vinhos. Eles são divididos por países, e em cada país há a opção para vinho branco, rosé ou tinto. Quando o vinho possui safra, o ano aparece na frente. Quando não possui (ou seja, é um vinho jovem, ou produzido com uvas de mais de uma safra), você encontra a sigla “N/V”, que significa “não-vintage”.
Uma opção legal desse restaurante é que eles tem uma carta de vinhos eletrônica, num iPad. Lá, você consegue ver mais informações sobre as uvas, as regiões e até sugestões de harmonização. Você pode pegar a carta eletrônica e fazer cara de entendido, enquanto lê tudo que precisa saber. Por isso, é muito interessante conhecer a carta do restaurante que você vai, antes da grande noite.
Saber como as cartas são montadas ajuda muito a entendê-las. A montagem das cartas deve se basear no estilo e no público do restaurante, olhando os pratos da casa e pensando em quais vinhos harmonizariam com aquelas opções.
Por isso, geralmente há diversas opções de vinhos para cada prato, que foram pensados especificamente pra eles. Então, se estiver perdido na carta, escolha um prato e pergunte quais vinhos harmonizam com ele. Ao invés de parecer que você não entende do assunto, a pergunta vai mostrar que você sabe como as cartas são feitas.
Dica 3: Seja paciente e discreto
Olhe a carta de vinhos, sem pressa. Analise os preços de maneira discreta. Se for perguntar sobre preços de vinho, aponte o nome e mostre ao sommelier, perguntando se há outros vinhos naquela faixa.
Dica 4: Saiba o que vai encontrar!
Em uma carta de vinhos, geralmente vem especificado alguns dados: a safra, o nome do vinho, o produtor, a uva, a região, o país e o preço. Às vezes, uma informação ou outra pode faltar. O importante é você estar antenado para alguns nomes (listaremos uvas, regiões e países principais, na última dica).
Dica 5: Cada restaurante é um restaurante diferente.
O sommelier responsável pela carta de vinhos de restaurante famosos e sofisticados, explica que, no caso deles, a carta disponibiliza 100 rótulos de vinhos. Eles são divididos por países, e em cada país há a opção para vinho branco, rosé ou tinto. Quando o vinho possui safra, o ano aparece na frente. Quando não possui (ou seja, é um vinho jovem, ou produzido com uvas de mais de uma safra), você encontra a sigla “N/V”, que significa “não-vintage”.
Uma opção legal desse restaurante é que eles tem uma carta de vinhos eletrônica, num iPad. Lá, você consegue ver mais informações sobre as uvas, as regiões e até sugestões de harmonização. Você pode pegar a carta eletrônica e fazer cara de entendido, enquanto lê tudo que precisa saber. Por isso, é muito interessante conhecer a carta do restaurante que você vai, antes da grande noite.
Dica 6: Nem sempre os vinhos mais velhos são os melhores!
Essa é uma das dicas mais importantes. “Para vinho branco e vinho rosé, é sempre melhor optar por safras mais jovens, de 2 anos, no máximo 3 ”. Já os tintos, são mais complicados.
Essa é uma das dicas mais importantes. “Para vinho branco e vinho rosé, é sempre melhor optar por safras mais jovens, de 2 anos, no máximo 3 ”. Já os tintos, são mais complicados.
Dica 7: Entenda as safras
Para saber a safra ideal (principalmente dos tintos) o único jeito é dar uma fugidinha ao toilette e consultar uma tabela de safras (que pode estar impressa num papel, como uma cola de prova). A tabela vai te dizer quais foram as melhores para cada região e cada uva. Você consegue tabelas completas na internet, mas há algumas safras que já podemos destacar como sendo ótimas: as dos anos 2000, 2003 e 2005 de Bordeaux e a 94 de vinho do Porto, por exemplo.
Para saber a safra ideal (principalmente dos tintos) o único jeito é dar uma fugidinha ao toilette e consultar uma tabela de safras (que pode estar impressa num papel, como uma cola de prova). A tabela vai te dizer quais foram as melhores para cada região e cada uva. Você consegue tabelas completas na internet, mas há algumas safras que já podemos destacar como sendo ótimas: as dos anos 2000, 2003 e 2005 de Bordeaux e a 94 de vinho do Porto, por exemplo.
Dica 8: Prefira comprar a garrafa, não a taça.
A garrafa é mostrada a você, para avaliar tudo. A taça vem de uma garrafa já aberta, o que pode fugir um pouco do controle (você não tem como saber há quanto tempo a garrafa está aberta, por exemplo). Se você for beber pouco, há restaurantes que disponibilizam alguns vinhos em garrafas menores, fechadas, que servem a quantidade de apenas uma taça.
A garrafa é mostrada a você, para avaliar tudo. A taça vem de uma garrafa já aberta, o que pode fugir um pouco do controle (você não tem como saber há quanto tempo a garrafa está aberta, por exemplo). Se você for beber pouco, há restaurantes que disponibilizam alguns vinhos em garrafas menores, fechadas, que servem a quantidade de apenas uma taça.
Dica 9: Por que o sommelier me dá o vinho para experimentar, antes de servir?
O sommelier lhe mostrará o vinho e te servirá um pouco, para experimentar. Isso serve para você ver se o vinho não tem defeitos. No começo, é difícil distinguir isso, mas a prática leva à perfeição. Assim que você provar e aprovar, o vinho será servido às outras pessoas.
O sommelier lhe mostrará o vinho e te servirá um pouco, para experimentar. Isso serve para você ver se o vinho não tem defeitos. No começo, é difícil distinguir isso, mas a prática leva à perfeição. Assim que você provar e aprovar, o vinho será servido às outras pessoas.
Dica 10: Associe palavras!
Acho que a maior dica é essa. Você não precisa conhecer o nome de todas as uvas e regiões, mas leia essa listinha com as principais castas e os países mais famosos de cada uma. Assim, a chance de você errar é bem menor.
Acho que a maior dica é essa. Você não precisa conhecer o nome de todas as uvas e regiões, mas leia essa listinha com as principais castas e os países mais famosos de cada uma. Assim, a chance de você errar é bem menor.
Uvas e Regiões
Cabernet Sauvignon – Califórnia, Brasil, França, Chile, Argentina.
Carménère – Chile.
Chenin Blanc – África do Sul.
Chardonnay – Borgonha (França), Califórnia, Itália
Gewürztraminer – Alsácia (França), Alemanha.
Malbec – Argentina.
Merlot – Brasil (Vale dos vinhedos), França.
Pinotage – África do Sul.
Pinot Noir – Borgonha (França – o berço da Pinot Noir), Nova Zelândia, Oregon (EUA).
Riesling – Alemanha, Nova Zelandia, Chile, Áustria.
Sangiovese – Toscana (os Chiantis são feitos com Sangiovese, e às vezes, na carta, aparece o nome do vinho, ao invés da uva)
Sauvignon Blanc – Nova Zelandia, Vale do Loire (França), Itália
Syrah - França, Austrália.
Tannat – Uruguai
Tannat – Uruguai
Tempranillo - Espanha, Portugal.
Espumantes – Brasil, França.
Vinhos de sobremesa: são os vinhos doces, para serem tomados com sobremesas ou aperitivos. Aposte nos vinhos de Portugal (Porto e Madeira), Chile ou Argentina. Agora, se quiser os mais famosos, peça um Tokaji da Hungria, um Sauternes da França, ou um colheita tardia da Alsácia.
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