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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

ESPECIAL OS TRES MALANDROS

                                            

                      GRACIOSA FM 87.9 

                A PRIMEIRAEM SEU RÁDIO

 O Samba Carioca de Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró:

 O samba é uma expressão cultural profundamente enraizada na história do Brasil, e ao longo das décadas, diversos artistas têm contribuído para sua evolução e diversificação. Três figuras notáveis que deixaram uma marca indelével no universo do samba carioca são Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró. Cada um desses artistas trouxe contribuições únicas para o gênero, destacando-se por suas letras ousadas, abordagens únicas e, acima de tudo, por retratar vividamente a vida nas comunidades urbanas.                           

                                                               
                                                                       

Moreira da Silva: O Rei do Samba de Partido Alto

Conhecido como "O Kid Morengueira" ou "O Rei do Samba de Partido Alto", Antônio Moreira da Silva, nasceu no Rio de Janeiro em 1º de abril de 1902, e faleceu em 6 de junho de 2000, no Rio de Janeiro (1902-2000) foi uma figura seminal no samba carioca. Sua carreira começou na década de 1930, e sua música frequentemente abordava temas cotidianos e questões sociais com humor e sagacidade. Moreira da Silva foi inovador ao introduzir o "partido alto", uma forma de samba improvisado, conhecido por sua contribuição ao samba de breque e deixou uma marca significativa na história da Música Popular Brasileira. Sua carreira teve  grande destaque nas décadas de 1930 e 1940. Aos 20 anos, ele iniciou sua carreira como sambista e compositor, e mais tarde se aposentou como motorista de ambulância. Seu legado inclui além da criação do Partido Alto, a criação do famoso "samba de breque", em suas músicas. Suas canções, como "Acertei no Milhar" e "Na Subida do Morro", são verdadeiros clássicos que resistiram ao teste do tempo.

                                                                 

                                                                     
                                                                   

Bezerra da Silva: O Malandro Honestíssimo

José Bezerra da Silva nasceu em Recife, em 23 de fevereiro de 1927, e faleceu no Rio de janeiro de 2005, ficou conhecido como "O Malandro Honestíssimo". Sua carreira, que se estendeu por mais de quatro décadas, foi marcada por uma abordagem crua e realista da vida nas favelas cariocas. Bezerra da Silva foi um mestre na fusão de samba com outros gêneros musicais, como o reggae e o rap. Ele compositor, violinista e percussionista Suas letras muitas vezes abordavam questões sociais, corrupção e desigualdades, destacando a malandragem como uma resposta astuta à adversidade. "Malandro Não Vacila" e "Sequestraram Minha Sogra" são exemplos emblemáticos de seu estilo inconfundível.

                                                                  

                                                                       
                                                                   
                                                                    

Dicró: O Menestrel das Subúrbios

Filho da IALORIXÁ Nilcelina Gomes, Dicró, cujo nome verdadeiro era Edvaldo Santana, conhecido como "O Menestrel das Subúrbios". cresceu na favela do bairro de Jacutinga, na cidade de Mesquita. Desde cedo frequentava as rodas de samba organizadas por sua mãe em seu próprio terreiro. Eventualmente tornou-se compositor, integrando a ala das escolas de samba Beija-Flor, em Nilópolis, e Grande Rio, em Duque de Caxias. É dessa época o surgimento do apelido Dicró. De acordo com o poeta Sérgio Fonseca, os sambas da autoria de Carlos Roberto eram impressos com as iniciais de seu nome, "CRO". Com o tempo, a pronúncia e os erros tipográficos, o "De CRO" mudou para "Di CRO", para no fim se tornar "DICRÓ". Em 1991, estreou como dramaturgo com o texto "O dia em que eu morri". Durante o governo de Anthony Garotinho no Rio de Janeiro, foi um dos principais incentivadores da criação do Piscinão de Ramos.

No dia 25 de abril de 2012, voltando para casa após uma sessão de hemodiálise, sentiu-se mal, vindo a ser internado em um hospital de Magé. Morreu poucas horas depois, em decorrência de um infarto. Foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Parque Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense. Sua carreira começou na década de 1970, e suas músicas retratavam a vida simples e os personagens típicos dos subúrbios cariocas. Dicró tinha um dom para contar histórias cotidianas com humor e ironia, usando melodias cativantes.

                                                                  

                                                                   
                                                                   

                                                       
Conexões e Influências

Apesar de suas abordagens distintas, esses três artistas têm conexões profundas no que diz respeito à temática de suas músicas. Todos eles compartilharam a missão de retratar a vida nas camadas sociais mais marginalizadas, usando o samba como meio de expressão. Suas letras muitas vezes abordavam a malandragem, a corrupção, a pobreza e as dificuldades enfrentadas pelos habitantes das favelas e subúrbios do Rio de Janeiro.

                                                               

                                                                   

                                                                 
                                              

Legado Duradouro

O legado de Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró continua a influenciar novas gerações de artistas e a moldar a paisagem musical brasileira. Suas músicas não apenas proporcionaram entretenimento, mas também serviram como crônicas sociais, documentando a realidade das comunidades marginalizadas. O samba desses mestres transcendeu fronteiras e se tornou um espelho autêntico da diversidade e complexidade da sociedade brasileira.

Em resumo, Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró deixaram uma marca indelével no panorama do samba carioca. Seus estilos únicos, letras provocativas e conexões profundas com as raízes culturais do Rio de Janeiro os elevam a posições de destaque na rica história da música brasileira.

                                                                  

 EPÍLOGO

FOI MUITO BOM FAZER ESTE ESPECIAL DESTAS TRES LENDAS DO SAMBA BRASILEIRO. NESTE SÁBADO TEM MAIS ORLEY NA GRACIOSA FM, 87.9 A PRIMEIRA DO SEU RÁDIO.
OBRIGASDO PELA AUDIÊNCIA