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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

..O FIM DO JORNALISMO....


Tempos de vergonha alheia, o fim do jornalismo e só falta eu ver, também, Jesus trepando no pé da goiabeira


Pedro Ribeiro
Bato no peito e faço mea culpa. Com 40 anos de profissão, vejo o jornalismo indo para o brejo, informando só o que lhe convém, defendendo ideologias cruéis e não servindo à sociedade, como deveria ser o seu papel. O que observo e lamento são redações saqueadas por jornalistas e ditos formadores de opinião dispostos a tratar meias verdades como realidade e como se meias verdades existissem na realidade. Há uma descaracterização gritante, onde a maioria agride fatos e se pautam em omissões, ideologias e má-fé, entre outros. Neste naufrágio, salva-se destacadas exceções. Como faço parte da velha mídia também a vejo de olhos e ouvidos fechados, deixando o leitor sem a precisa informação e forçando-o a buscar conhecimentos na internet ou no jornalismo de internet, o que é pior. Insisto em afirmar que, para mim, o que mudou não foi a imprensa, mas os jornalistas engajados que tomaram conta das redações, pretensiosamente politizados e que, na verdade, não passam de tendenciosos, corporativos e profundamente despreparados para o exercício da função profissional.

Não me recordo nestes anos todos da árdua labuta de jornalista, na busca de informações verdadeiras, checadas e confirmadas, de um momento de ceticismo e de desconfiança com a imprensa brasileira. Sou do tempo do jornalismo jurássico, que ainda preservo por formação, da imparcialidade e distanciamento de juízo de valores sobre fatos, porque na minha escola de profissão, isso cabe exclusivamente ao leitor.
Mas como articulista, conquistei esse espaço que assino e respondo pelas opiniões que expresso, para manifestar também que, em nenhuma quadra da minha atividade profissional me deparei com a sensação do lastimável estado de degradação que vivemos hoje em relação ao respeito às instituições de poder e aos rituais de cargos que honram qualquer República.

Nem mesmo o arbitrário exercício de poder do período dos regimes militares que conduziram o Pais pós 64, ousou desmerecer a inteligência popular e o senso comum. Havia respeito e ritual aos cargos de representação de poder da Nação brasileira, ainda que  em todos os demais e já conhecidos aspectos fosse nos suprimido direitos, como o da manifestação de opinião, como faço agora.

A imprensa hoje, de modo geral, permanece contaminada pelo denuncismo a qualquer custo, vive um jornalismo pretensamente investigativo, mas, ainda que ele seja necessário, secundou questões importantes de interesse real da população. Mediocrizou opiniões e relegou a critica e a resistência à escolha de pessoas sem qualificação para assumir postos de representação federativa. No máximo, o tema é tratado com deboche, como caricatura.

Não é admissível na razão simples que um ministro de Relações Exteriores ignore estudos científicos e diga que o efeito estufa é dogma e invenção marxista, coisa de comunista, ainda que haja exageros. Não é admissível que uma ministra, professe ela a religião ou a seita que quiser, diga que, em sua febre devota viu Jesus trepado em um pé de goiaba e que essa é a razão de sua verdade. E por ai afora…

Manifestações como essas beiram ao escárnio, nos colocam na berlinda da chacota, imbecilizam por extensão a todos nós, passivos servos de asneiras e loucuras de quem pretensamente vai nos representar. Isso tem sido recorrente depois da eleição de Collor, com declarações de certos ministros de então, de que cachorro também era ser humano, coisa imexível do seu conceito. E seguiu nesse diapasão até ao mais alto cargo da República, quando a alta mandatária pensava que estocar vento era tecnologia de ponta.
Podem ser apenas digressões que faço, mas nunca me senti com tanta vergonha alheia. E, o que é pior, por gente que nos representa. E por uma imprensa omissa na representação do razoável, do mínimo do papel e da missão a que deveria se propor.
Ou alguém pode informar sobre o que pensa o novo governo que vai assumir, sobre o que ele fará para reduzir os abusivos juros do cheque especial, cartões de crédito, empréstimos…

Ou como e o onde vai direcionar empregos com investimentos públicos e privados para reduzir a taxa de desemprego hoje em mais de 13 milhões de pessoas, tendo déficit fiscal estimado em R$ 259 bilhões em 2019? E tantos outros temas como, por exemplo,
a vergonha das filas em hospitais públicos, com gente morrendo sem atendimento e mulher dando à luz em pleno corredor da enfermaria sem qualquer assistência médica?

Mas o que prevalece, ainda que com certa razão, é a notícia de que a ministra viu Jesus trepado numa goiabeira.

Dá para ter vergonha, ou não?




quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

HERANÇA DOS INFERNOS


Caiu nas minhas mãos a retratação do cidadão Willian Fernandez para com o Conselho Tutelar, pelo fato deste ter tratado o Conselho Tutelar e por conseguinte seus membros de forma desrespeitosa. Fe lo porque a força da lei exigiu. Pois bem, acontece que na tal retratação ele foi incisivo ao acusar a administração do Osmair Costa de incompetente, alegando que só cometeu o tal exagero por conta da ineficácia dos atuais servidores. Sempre lembrando que o tal erro foi cometido em 2016, antes então do Marajá assumir o governo. Esta e outras afirmativas negativas contra a atual administração, tanto dele quanto de outros do grupo, nos levou a refletir qual a motivação de tal comportamento agressivo e profundamente hostil. Devemos sempre lembrar que 90% ou até mais dos problemas desta administração tratada com tanto ódio por essas pessoas foi herdada do governo Helder. Senão vejamos, os salários de dezembro dos comissionados do governo Helder foi o primeiro ato do Marajá ao assumir a Prefeitura, a licitação da rodoviária que causou tantos problemas foi gerada no governo Helder, a estrada da América hoje tão cobrada, deveria ter sido recuperada naquela administração, pois a placa estranhamente plantada a beira daquela estrada dizia a data do início das obras e a data da entrega das tais benfeitorias, nada foi feito, a estrada ficou da mesma forma, a questão do hospital que segundo os heróis do whatsapp chove mais dentro que fora, veio também daquela administração que por interesses alheios aos do interesse publico num contrato temerário, pagava uma fortuna para uma terceirizada para gerenciar apenas o pessoal deixando a deriva a estrutura física do hospital então recém-reformado pela gestão Amílton de Paula, hoje o Prefeito terá que devolver mais de 340 mil reais para os cofres públicos por conta de multas e a HYGEA tendo que recorrer para não devolver R$3.400.000,00 ao município, o Teatro Municipal, com 71 dias desta Administração foi lacrado pelo MP por motivo de segurança, segundo o despacho do Juiz por “trazer risco a integridade das pessoas”, além é claro de terem rapinadop o teatro nos seus equipamentos, trazido no projeto o “VELHO CINEMA NOVO” do governador de então Jaime Lerner, a Casa Rocha Pombo, onde está hoje o Departamento de Apoio ao Turismo, foi entregue totalmente reformada, assim como o hospital, também pela administração Amílton De Paula, apesar das intervenções feitas por este departamento, percebe se ainda os sinais do descaso, pois recebemos a casa sem equipamentos de segurança como extintores, placas informativas, luzes de emergência, com a parte elétrica comprometida por conta das goteiras, portas podres, janelas com vidros quebrados, esgoto da cozinha entupido, os muros de contenção do Rio Nhundiaquara destruído, ainda esta administração paga uma fortuna de ações trabalhistas, cuja responsabilidade deste descaso com o servidor não foi promovido pelo atual prefeito, o Helder tão preocupado com a saúde financeira de seus amigos e correlegionários a ponto de dar até uma terceira aposentadoria a uma servidora, que hoje terá que devolver mais de R$1.400.000,00 para os cofres públicos, não foi capaz de atender os servidores com o respeito administrativo que eles mereciam, gerando esta enxurrada de ações trabalhistas, absolutamente dentro das regras dos postulantes, que hoje caíram no colo desta administração, o trecho de rua que vai da Praça Olimpio Trombini até o a passagem de nível na saída da Estrada da Graciosa, hoje tão cobrada pelos justiceiros do Whatsapp por conta de seus buracos, também é parte desta herança, estes ambulantes que proliferam na rua das Flores foram colocados ali no governo permissivo do Helder, sobrou para o Marajá tira los dali como exige o MP, e outras situações como o desvio de uso do centro de eventos, o descaso com as nossas calçadas, a compra absurda de semáforos que custaram mais de 52 mil reais, nunca funcionaram, super faturados, comprados com notas frias, o trafego de veículo na rua das Flores, para atender os pseudos donos da cidade, somado a isso um ato de improbidade envolvendo cifras astronômicas de quase 4 milhões de reais que alguns vereadores da sua base entenderam ser normal, e por aí vai. E o que vemos hoje, uma fúria desta gente para voltar ao poder, quem sabe para terminar de destruir a cidade u tentar resolver suas pendencias com a justiça usando o dinheiro do povo de Morretes, com um discurso mentiroso, pregando um modernismo administrativo de ocasião, por aqueles que participaram ativamente dos doze nefastos anos do governo Helder. E para voltar ao poder, escolheram o caminho da destruição do Marajá, o projeto de quanto pior melhor, buscando 24 horas por dia a desmoralização da figura pessoal do Prefeito, nem que para isso precisem ofender servidores municipais com mais de 32 anos de prefeitura, garis, motoristas, fiscais, servidores do hospital, e outros ou jogarem o povo contra vereadores, como fizeram dias atrás com o vereador João da Marta, num áudio mal educado e cafajeste, cobrando daquele vereador atribuições que não eram suas. Esta é a Morretes de hoje, uma guerra nos esgotos da cidade na luta pelo poder, onde aqueles que na verdade destruíram a cidade, hoje querem voltar na grotesca fantasia de modernos salvadores da pátria. Morretes e seu povo não merece isso.
Em tudo isso uma grande verdade, Morretes é maior que essa gente!