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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A VEZ DO BAIANINHO


Nesta madrugada de segunda feira, recebi a triste noticia do falecimento de um grande amigo meu. Valmir Baiano, assim como  era conhecido de todos. Uma pessoa muito engraçada, um bom humor incrível, trabalhador e profundamente solidário com todo mundo que precisava dele. Quando eu vim estudar aqui em Morretes, fiz dois grandes amigos,como eu era um piá de prédio, sabia muito pouco das coisas da rua, o Valmir junto com o Mauro foram meus  professores da vida.Passamos algumas situações juntos, uma em especial, assistimos  o motriz (litorina) passar por cima de um cara que jogou-se no trilho em Paranaguá. Paranista, assistimos juntos quase todos os jogos do Ferroviário no Robertão de 1967 na Vila Capanema e alguns dias atrás tive o prazer depois de muito insistir, de te-lo aqui em casa jantando comigo. Demos muitas risadas, falamos de muita coisa, e aqueles momentos agradáveis agora tem conotação de despedida. Mas a vida é um comodato por tempo determinado, e agora venceu o contrato do Baianinho e ele foi se juntar ao outro amigo querido, o Mauro Tango, irmão do Janguinho, e juntos devem sentar numa daquelas mesas, no boteco que o Valter deve ter montado no céu, e regado a muita cerveja celestial, curtindo um sambinha gostoso tocado pelo Mauro. Logo vamos todos estar com eles, esta é a vida, este é nosso destino, e o ultimo presente que a vida deu ao nosso querido Valmir foi a morte serena, sem dor, sem sofrimento. Agora o Baianinho é só saudades e nós aqui vamos ter que nos acostumar a continuar nossa trajetória sem a sua risada engraçada, suas tiradas bem humoradas enquanto esperamos a nossa vez. Pouco se tem a dizer a família do Valmir Baiano, a não ser desejar que todos tenham forças suficiente para suportar a dor desta perda tão significativa de cada um. 

Um comentário:

  1. Marcos Flavio Malucelli11 de novembro de 2013 às 13:30

    É uma pena. Meus pêsames à familia. Infelizmente tive que vir a Guaraqueçaba hoje pela manhã e não vou poder ir no féretro. Valmir realmente era muito boa gente como seu irmão Walter.

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