Não sou muito chegado a ir nas sessões da Câmara de vereadores em Morretes, mas fui assistir a sessão extraordinária do dia 31 de janeiro de 2013, aquela onde o Prefeito pedia a criação de 134 cargos comissionados. Nesta reunião um debate me chamou a atenção, quando o Vereador Porrua, perguntou ao Vereador Elói se o seu irmão era comissionado da Prefeitura nesta administração. O Vereador após ser arguido várias vezes pelo Vereador Porrua, confirmou que seu irmão tinha um cargo em comissão. Muito bem, a partir daí, a consumação do pedido do Prefeito, ficou sub judice, por conta de uma possível ilegalidade constitucional na votação. Muito bem, hoje estava lendo o Diário Oficial do município e deparei com uma nota que exonerava o irmão do Vereador Elói no dia 30 de janeiro, exatamente 1 dia antes da reunião da Câmara. Posto isso, constatamos duas possibilidades, a primeira que o Prefeito exonerou o comissionado com data retroativa, para poder dar validade constitucional ao seu projeto de lei que promove os 134 cargos, o que seria uma atitude passível de punição pelo ato improbo, e a segunda hipótese é que o Vereador Elói mentiu em plenário, em plena sessão extraordinária, o que configuraria falta de decoro deste vereador podendo inclusive ser passível também de algum tipo de punição. Cabe a mesa da Câmara tomar as medidas cabíveis para avaliar a profundidade destes atos. O município de Morretes não pode ser governado baseado em mentiras, e um dos dois poderes mentiu. Vamos apurar e divulgar aqui quem está faltando com a verdade e quais as medidas cabíveis para o caso.
