“Conspiração Cubano-Petista”contra Yoani Sánchez
Revista semanal que circulou
neste final de semana traz com exclusividade a matéria “O dossiê da vergonha”,
que trata de eventual conspiração contra a dissidente cubana Yoani Sánchez. De
acordo com a revista, o governo de Raúl Castro e militantes de esquerda ligados
ao Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e
Central Única dos Trabalhadores (CUT) planejariam espionar os passos da
blogueira durante sua visita ao país. A matéria, de seis páginas, cita o
envolvimento de um assessor do ministro-chefe da Secretaria-Geral da
Presidência da República, Gilberto Carvalho. A matéria fala sobre o plano de espionagem elaborado pelo governo cubano a ser executado com o conhecimento e o apoio do PT,
de militantes do partido e de pelo menos um funcionário da Presidência da
República”. No ultimo dia 06 de
fevereiro militantes de esquerda radical
do Brasil estiveram na Embaixada de Cuba, no Lago Sul em Brasília, para uma
reunião com o embaixador Carlos Zamora Rodríguez. O encontro teria intrigado os
convidados pela ausência de protocolos oficiais. “Os participantes foram
convocados de última hora, por telefone, e orientados a não dizer os nomes, mas
apenas as entidades e os partidos que representavam, durante a reunião”. De
acordo com o texto, o embaixador explicou que a reunião foi marcada para ajudar
o regime cubano a “colocar nas ruas uma ofensiva de ‘contrainformação’ para
‘desmascarar’ Yoani Sánchez”, classificada como uma mercenária a serviço dos
Estados Unidos. Rodríguez disse que a ação precisava ser rápida e que seria
bem-sucedida se tivesse o apoio das redes e de jornalistas e blogueiros “amigos
do regime”. Para levar a cabo este plano sórdido de desmoralização pessoal da
blogueira, os participantes da reunião receberam um dossiê contendo um CD, “com
capa diferente, provavelmente para identificar um eventual vazamento”. Nesta
reunião compareceu o assessor do
ministro Gilberto Carvalho, Ricardo Poppi Martins.
A Secretaria - Geral da Presidência informou que desconhece sua participação na
reunião com o embaixador, mas confirma que o servidor esteve na representação
cubana no dia 6 de fevereiro para falar sobre a viagem que faria à capital do
país comunista. O conselheiro político da embaixada cubana, Rafael Hidalgo,
negou que tenha havido qualquer tipo de encontro conspiratório. “Não,
não, não. Não aconteceu nenhuma reunião nesse sentido [ataques contra Yoani]”.
Fonte – Portal Comunique-se


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