PROPOSTAS PARA A
FESTA FEIRA
AGRICOLA ARTESANAL DE MORRETES
Numa conversa com o
vereador Júnior Brindarolli fui informado que meu posicionamento
contrário a propostas para a lei da Festa Feira levou alguns
agricultores e artesãos a entenderem que este nosso posicionamento
mostrava a falta de interesse e até a tentativa de atrapalhar o
processo por algum motivo que sinceramente em algum momento
demonstrei. Mas é o direito do livre pensar de todos, que com o
sacrifício do seu trabalho paga os impostos que nos mantém no
serviço público. Não como defesa, mas como esclarecimento quero
deixar claro que a primeira manifestação sobre a necessidade de
MUDANÇAS na festa feira foi nossa ao entrar em contato com o
vereador Júnior Brindarolli, que sempre pronto comprou a ideia e
começou trabalhar no nosso pedido que a Camara promovesse alterações
para a festa e ao mesmo tempo criasse uma lei que regulamentasse a
feira, pois no nosso entender estava perdendo sua essência, seu
motivo de origem, que era a promoção das nossas atividades
agrícolas e suas microindústrias caseiras, e o nosso artesanato de
raiz. O que vemos hoje é uma festa gastronômica embalada com boa
música, com alto custo para o município, mas sem a valorização da
nossa agroindústria e nosso artesanato de raiz tão importantes no
universo turístico como atividade geradora de renda. Propus então
uma lei que regulamente estas atividades sem perder a importância da
sua gênese que é a publicidade, promoção e valorização dos
produtos produzidos pelos nossos agricultores e suas famílias. Para
nossa surpresa recebemos uma minuta de uma proposta de lei onde
usaram o recurso cópia e cola de uma festa numa cidade do Espirito
Santo, chamada Marataízes, uma cidade criada em 1992, que tem a
pesca como atividade maior. Não achei pertinente, afinal temos uma
festa de sucesso com mais de 36 anos de atividades ininterruptas, e
acredito com credibilidade suficiente para ser respeitada. Entendo
que precisa de MUDANÇAS, ajustes, mas sem sair do seu motivo e
formato de origem. Assisti a primeira reunião fiz propostas mas nada
que foi dito por nós foi usado, até porque a base da lei usada é
de uma festa numa cidade onde a pesca artesanal é seu universo.
Então para evitar perda de tempo de todos e discussões
desnecessárias estou trazendo a está comissão minha proposta por
escrito.
Minha proposta:
A- Reafirmar
por lei que essa feira tem como objetivo maior divulgar, promover, e
gerar meios para comercializar esses produtos;
B- Criar
mecanismos de fiscalização dos agricultores e artesãos, que
garantam a origem e a qualidade do produto ofertado e durante a
festa, inibindo no setor oficial do evento a presença de
comerciantes sem credencial;
C- Criar um
certificado de qualidade próprio para a festa feira, garantindo a
segurança e a qualidade dos produtos ofertados;
D- Determinar
que a Festa Feira Agrícola Artesanal seja organizada na Rua das
Flores entre o Portal de entrada enfrente aos correios um portal de
saída na Praça Lamenha Lins;
E- Criar um
fundo que possa ser usado como fomento para os agricultores e
artesãos já inscritos e aprovados como expositores da Festa Feira,
F- Criar outros
espaços para artesãos não classificados, ambulantes, outros
expositores fora do circuito oficial da festa;
G- Limitar o
gasto do município, no setor de gastronomia e shows, condicionando o
investimento a iniciativa privada com a promoção de parcerias com a
cessão de espaços para os patrocinadores;
H- A proibição
de comércio de produtos industrializados que venham concorrer com o
comércio do regular do município.
Essas são as
propostas sugeridas pelo Departamento de Apoio ao Turismo de
Morretes para colaborar com a confecção da lei que vai reger a
nossa histórica e bem sucedida FESTA FEIRA AGRÍCOLA ARTESANAL DE
MORRETES.












