VEM AI A DECADA DE 20

Em, meio a essas festas todas, desde o dia 23/12, muita cerveja, submarinos, espumantes, muita comida, uma casa deliciosamente cheia de gente, filhos, noras, netos, amigos, muita conversa gostosa, comidas e sobremesas idem, e muitas manifestações nas redes sociais por conta do meu sexagésimo nono aniversário. Confesso que uma situação meus olhos de lágrimas nesta noite de 31, a saudades do meu irmão Ornaldo, que com seu humor inteligente fez muita falta no dia 23 quando fomos ao Bar do Alemão,eu, meus primos Orleans, Tânia e Oilde, mais queridissima Rebeca e o Orleans Neto, um encontro raro, mas de grande significado para todos nós.  No dia 31, aqui na sala, vendo a gurizada correndo prá lá e prá cá, os amigos Fabricio e Val e seus filhos, a amiga Ernestina, o Ariel, gente entrando e saindo da casa, eu tomando uma das poucas geladas permitidas, enquanto o relógio rapidamente seguia para essa década de 20, lembrando dos momentos difíceis que meu velho coração me faz passar, talvez como castigo pela  falta de cuidado para com ele nesses últimos 68 anos, enquanto lembrava as palavras do Dr José May, "ate aqui teu coração te trouxe, daqui prá frente vc tem que leva-lo", foi passando um filme pela minha cabeça, um filme com um enredo de quase 70 anos,  e fui lembrando de amigos da Escolinha Tia Paula, Do Santa Maria, do Rocha Pombo, do Bom Jesus, do  Bardhal, do Tuiuti, do Camões, e sei lá por quantos outros colégios passei, kkkk, das Faculdades de Jornalismo, de Administração, Economia todas abandonadas por conta de um apego muito profundo pela deliciosa noite curitibana, seus pecados, sua garoa e seus sabores, por fim um momento épico de prazer e entretenimento e cultura, o curso de Letras da  gloriosa FAFIPAR em Paranaguá, que sob a batuta do amigo Alpendre, consegui ir até o fim sem traumas. Lembrei das centenas de viagens para ver o meu Coritiba jogar Brasil a fora, Vasp, Varig, Transbrasil, muitos Penhas e Cometas, carro na estrada, sempre com a agradavel parceria do meu primo Robertinho, a convivencia com meus amigos queridos de longa data, UNS ESTÃO POR AÍ, OUTROS SEGUIRAM EM FRENTE, A PODEROSA ORDEM NATURAL DAS COISAS,  como o Paulinho Alves, Washington Viana e Silva, Munirzinho, Jango Salomão, Osmil Coelho Neto, Serginho Malucelli, Edson Fink, Ricardo Linsingen, Orly Jofre, Artur Cézar, Cézar Bico, Luis Alceu, Paulo Pitanga, João, o Espanhol de Pinhalão(onde anda o Espanhol), o  Janjão,  o Paulo Lemos(onde esta vc Paulo Lemos), Migs, Alfredo Cury, Jean Feder, Neneco e Afonso Rangel, Lori  Sandri, Gil, Nelsinho, Ernani Paciornik, Henrique Virmond, Maneco Caron, amigas, namoradas, casos diurnos, vespertino e noturnos, não nominados por motivos óbvios, o Marcos e o Roberto Ayrosa, João Veloso, Paulo May, Polaco, Paulo e Zeca, Vadir, Kademon, Targino, Sergio Cobra, Henrique Terbek, Macico, Paulo Castro, Zé Eros, Arlindo de Castro,Jorge Brucinski,João Vitor, Moacyr Pinto, Celso Maceno, Antônio Gomes, estes eram todos de um tempo em que o hoje só acabava amanhã, além de pessoas incríveis que fizeram parte desta minha história, como o grande Lombardi Junior, Paulo Mosimann,Erick e Carlos Eduardo Hnzicker, Cicero Consentino,  Osni Bermudes, Padre Pio, Edgar Felipe, Capitão Hidalgo, Jamil Snege, Dr Raul Mazza, Beto Lattes, Afunfa, Lourival Barão, Dirceu Graeser, Sebastião Cavagnolli, Marcy Pinto, Marajá, Chico Aurelio,Carlos Tortato, Ogarito Linhares,Marcus Aurelio de Castro, Marcio Assad,  Ratinho, Geraldo Dercio de Macedo, Aldo Carvalho, Jorge Naruzieck, Jean Feder, Gilberto Gurniski, Antônio Alpendre e muitos outros que de uma forma ou de outra participaram ativamente da minha vida, e que com certeza junto com a Cleusinha, Sabrina, Orley Neto e Lais, Gustavo e May, Lisa, Leonardo e Alice, fizeram esses 69 anos valer a pena. Nesta vida maluca, mas cheia de graça, é sempre bom lembrar dos inimigos, pois eles nos fazem abrir os olhos e ficar espertos. Afinal como diz o poeta da gelada, camarão que dorme a onda leva, Quem não tem inimigos e nem barriga não tem história. Quero de coração agradecer a todos que um dia fizeram parte da minha vida, nominados ou não, e espero continuar enchendo saco dessa gente mais uns 31 anos para escrever o texto do meu centenário. E mais, quero ter todos por perto. Feliz década de 20 para todo mundo!