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segunda-feira, 21 de março de 2011

DADOS OFICIAIS DA DEFESA CIVIL

RELEASE ENCHENTE EM MORRETES 11-03-2011
O Corpo de Bombeiros em conjunto com a Defesa Civil Estadual e Municipal, a mais ou menos uma semana, tem dispendido recursos materiais e humanos a fim de nortearem esforços para a real concretização da ordem pública no município de Morretes/PR.
Desde a madrugada do dia 11 do corrente mês foram intensas atividades desenvolvidas em conjunto, num primeiro momento emergenciais, posteriormente urgenciais e numa terceira fase mais de reconstrução e de atendimento às pessoas que realmente foram assoladas pela catástrofe que ocorreu em Morretes.
Nos registros do Corpo de Bombeiros, desde o início do desastre no litoral do Paraná, a cidade de Morretes foi a primeira a alertar o risco de alagamento e deslizamento, ainda no dia 11 de março.
Foram três dias de chuvas intensas, com um volume de água equivalente a quinze dias, ocasionando represamento de águas, deslizamento de encostas, alagamento e enchentes, sendo que as áreas de Floresta, Sambaqui, Morro Alto, Morro Inglês, Arrastão, Pitinga, Pindaúva, Bom Jardim, Sapetanduva, Capituva, Barro Branco e Mundo Novo Saquarema foram as mais atingidas por deslizamento de encostas. Já as demais áreas do município tiveram as atenções da Defesa Civil para as situações de alagamento e enchente.
Emergencialmente, o Corpo de Bombeiros, juntamente com o apoio de vários órgãos (Marinha do Brasil, Guarda Municipal de Paranaguá, Batalhão de Policia Ambiental, entre outros), mobilizaram várias equipes e muitos recursos, tanto por terra quanto por água quanto por ar, para realizar o atendimento às vitimas do alagamento.
As operações se desenvolveram em três focos: a área urbana da cidade de Morretes, a região rural, porém próxima a Morretes, e a região rural mais afastada que abrange parte da Serra da Prata, onde se localiza o Distrito de Floresta, local mais atingido pela destruição das chuvas. Na região urbana foram contabilizados 680 desabrigados que foram resgatados por equipes compostas por 26 bombeiros militares, oito membros de órgãos de apoio, nove embarcações e oito viaturas. Estas pessoas ficaram abrigadas no Colégio Rocha Pombo, o qual cedeu espaço para dar apoio à Defesa Civil. A região rural próxima a Morretes, nos distritos Marta, Rio Sagrado, Sambaqui, Barro Branco, Rio dos Patos, Tacunduva, Ponte Seca, também sofreram vários pontos de alagamento onde houve a necessidade de acessar com embarcações as pessoas que estavam ilhadas. A região do Sambaqui teve 17 desalojados e 13 desabrigados que foram transportados para São José dos Pinhais em abrigos. O Distrito de Floresta foi a região mais atingida pelas águas que desceram da Serra da Prata e causaram a destruição. Toda a vila foi arrastada pela correnteza e, o que antes era uma pequena comunidade, estava embaixo de escombros e muita lama. Estima-se que a região abrigava aproximadamente 300 pessoas, das quais 200 foram atingidas. Deste total, somou-se 160 desabrigadas e 160 desalojadas, sendo que a maioria das pessoas atingidas foram encaminhadas ao CAIC, em Paranaguá.
Os esforços por terra e por ar foram intensificados com o objetivo de encontrar o maior número de pessoas para retirá-las das áreas de risco, sendo que de helicóptero foram resgatadas 147 pessoas da área de risco. Nesta operação foram empregados 5 helicópteros, 8 bombeiros e um guarda municipal de Paranaguá.
O total de pessoas afetadas em torno de 15.178, ou seja o Município todo, sendo que num primeiro momento os números mostravam um total de 8.000 desalojados e atualmente, conforme os cadastros realizados pela Secretaria de Assistência Social este número está bastante reduzido, até pela normalização do tempo e da própria organização das famílias atingidas.
Concomitante ao trabalho emergencial e ao monitoramente de áreas de risco, realizada pelo Corpo de Bombeiros, a assistência social com seu efetivo tem coordenado o cadastramento das famílias atingidas, percorrendo todos os locais e visitando as casas que foram assoladas pelas chuvas, distribuindo para quase 100% das famílias atingidas, água e cestas básicas. Prioritariamente estão sendo atendidas as famílias desabrigadas (acomodadas em abrigos) e desalojadas (acomodadas em outros locais que não seja sua residência).
A saúde também priorizou seu atendimento nas áreas de risco, restabelecendo os Postos de Saúde que foram atingidos pelo desastre, e disponibilizando unidade móvel básica com Médico e Enfermeiros a fim de emergencialmente atender a população alem de estabelecer campanhas preventivas com a visita de agentes da saúde nas casas atingidas.
O restabelecimento de água e luz no município está quase na normalidade, restando alguns pontos em que será necessário a reconstrução.
O Estado do Paraná tem encaminhado agentes de diversos setores a fim de dar o aporte necessário ao município de Morretes a fim de que se restabeleça no mais curto prazo a normalidade pública.

CAMPANHA DE ARRECADAÇÃO

A Defesa Civil pede aos interessados em realizar doações atenção para os itens que estão sendo necessários neste momento:
Material de limpeza (vassouras, rodos, baldes, panos de chão, sabão em pó, sabão em pedra, água sanitária e desinfetantes), colchões e cobertores. Alimentos não perecíveis de fácil e rápido consumo. Informamos que no momento não há mais necessidade do envio de água, nem de roupa. Os materiais a serem doados para Morretes devem ser encaminhados para o centro de arrecadação localizado no Centro de Eventos, em frente a Praça Rocha Pombo, ao lado da estação Ferroviária, no período das 08:00 horas as 18:00 horas.
Locais para doação:
Rede Big, Mercadorama, Condor e Mufatto e Quartéis do Corpo de Bombeiros.
Doações de colchões: barracão da Defesa Civil – Rua Sergipe, 1712 - Vila Guaíra - Curitiba/PR
Cruz Vermelha: Av. Vicente Machado, 1260 - Batel - Curitiba/PR
CENTRO DE EVENTOS – Frente a Estação Ferroviária, ao lado Praça Rocha Pombo, Na Cidade de Morretes.
Para doações em dinheiro, o PROVOPAR repassa a seguinte conta corrente: BANCO ITAÚ - AGÊNCIA 4143 - C/C 00736-9

RESUMO ESTATÍSTICO MORRETES - ENCHENTE 11-03-2011

80% da Zona Urbana e parte da Zona Rural, em especial os bairros: Vila Ferroviária, Rocio, Estrada da América, Centro e Distrito de Floresta, Pitinga e Morro Alto.

Enchente, alagamento e corrida de massa (movimentação de encosta com detritos).

Avaliação e retirada de moradores de área de risco

Afetados: todo Município:
Desalojados: 8.000 pessoas (que tiveram suas casas invadidas pela enchente)
Desabrigados: 1.180 pessoas (que foram para abrigo provisório, exemplo: ficaram no dia da enchente, na Escola da Marta, Colégio Rocha Pombo, Moradores da Floresta foram levados para CAIC em Pguá e Moradores do Sambaqui e outras localidades da BR, a ecovia levou para a Defesa Civil em São José dos Pinhais).
Óbitos: 01
Feridos: 21 pessoas
Casas danificadas (entrou enchente): 2.450
Residencias destruídas: 85 (Floresta, Pitinga e Morro Alto)
P.S- Hoje 21/03/2011 - Desabrigadas: 45 pessoas, as quais permanecem ainda na Escola da Marta.
E aproximadamente umas 300 pessoas (desalojadas), ainda se encontram em casa de parentes, as quais não podem retornar as suas casas, que foram destruídas.
>FONTE: COORDENADORIA DA DEFESA CIVIL DE MORRETES
Capitão Frazatto – Comandante das Operações de Defesa Civil em Morretes
Aspirante Vidal – Subcomandante das Operações de Defesa Civil de Morretes
Luiz Antonio Gonçalves Soares – Coordenador de Defesa Civil de Morretes
41-3462-4054/ 3462-4494

4 comentários:

  1. Foi muito boa tudo pesquisa com números exatos.

    E foi falado 17.000.

    Pelos números dá para saber quem é competente e quem é o incompetente.

    Ele podia seguir o seu blog é falar os números exatos antes de falar mentiras ou bobagens.

    Teu blog é ótimo.

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  2. Quando chegar a gaita, dai sim elas vao quebrar as unhas e borrar a pintura e nao vai ter peruca que aguente! Como que será a divisao?

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  3. Pra quem não sabe, o capitão Frazatto pertence ao corpo de bombeiros e foi enviado a Morretes por ordem do comando geral da policia militar como interventor da defesa civil do estado na defesa civil municipal, o proprio comandante geral da PM viu em loco a anarquia que estava e a falta de competencia de nossos gestores municipais, parabens ao Frazatto e a PM.

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  4. Caro amigo Orley, em Antonina a Mineropar e a UFPR designaram Geólogos para examinarem as encostas e darem posicionamento a defesa civil, corpo de bombeiros e população, a pergunta que eu gostaria de fazer é no caso do Pindauva e Arrastão em que a defesa civil municipal retirou as pessoas de suas casas existe algum estudo assinado por geologos constatando os problemas nas encostas? Ou apenas estão trabalhando por hipoteses e precaução? Seria muito importante que a defesa civil se pronunciasse sobre o assunto, e fica por conta da equipe da prefeitura explicar a maneira grosseira como foram tratados os moradores.

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