Vem aí o Carnaval, muita folia, bebida, beijos na boca e outras alegorias fisiológicas pertinentes ao período momesco. É o período mais democrático da nossa república. Zoar amigos, namorar, pegar no pé de políticos ladrões, homens vestidos de mulher, mulheres quase sem roupas, muito álcool correndo solto e samba no pé. A partir dos anos 80 com a chegada do assustador HIV as coisas tomaram outro rumo, e o governo passou a usar o período para divulgar o vírus e com a distribuição de camisinhas tentar controlar a incidência neste período crítico de vale tudo emocional. Ali quando assunto era AIDS, o grupo de risco era limitado, mas este ano apareceu uma novidade, o Aedes Aegypti, o assustador mosquito transmissor do vírus da Dengue ou o Zika vírus. E aí neste carnaval todo mundo entrou na dança, seria interessante que todos os componentes dos blocos entre uma gelada do esquenta e outra, desse uma checada no seu quintal para conferir se o mosquito está sem espaço ali, e dai sair feliz e cheio de graça para se esbaldar nas ruas. Deste mosquito e seus vírus do mal ninguém está livre, quem vai ou não no carnaval, quem transa, bebe, dança , ou faz retiro espiritual religioso. Todos somos agentes de risco, por isso todos devemos cuidar para que esse pernilongo famoso, todo listradinho, faça o seu carnaval no quintal das nossas casas. Em caso de dificuldade para fazer esta limpeza procure a saúde pública do município ou a PM, eles com certeza tem uma solução para o seu problema, que diga-se de passagem não é só seu.
UM FELIZ CARNAVAL A TODOS E CUIDADO, SE BEBER NÃO DIRIJA!