

Nesta tarde de domingo, na progressista cidade de Cascavel,
no Sudoeste do nosso Paraná, o Coritiba FC tinha a obrigação de vencer o jogo, considerando
estrutura de apoio, histórico de jogadores e comissão técnica e principalmente
pelo tamanho da folha de pagamento em relação a folha do Cascavel. Mas o que
vimos foi um time de futebol burocrático, tomado por uma apatia irritante,
jogadores descompromissados com o nome e principalmente com a torcida do Coxa,
gigante, ativa, participativa e até agora compreensiva. Mas para que continue
assim muitas respostas tem que ser dadas ao torcedor, como por exemplo, o porquê
Yan Couto não joga, e porque escondem o Kazu, colocando o Willian Mateus que
deveria ficar ele sim escondido, treinando, se preparando mas está jogando,
muito mal, e o Kazu e o menino Yan assistindo os jogos de fora. Outra questão é
o Thiago Lopes, queimado com a torcida mas sendo escalado e como a torcida já “jurou”
o Thiago, o guri não consegue desenvolver seu futebol. Pergunta-se, o porque da
insistência com esse guri, outro que deveria ficar treinando forte, se
preparando física e emocionalmente para voltar, outro caso que causa uma certa
indignação é o Igor de Jesus, colocam ele de forma mecanizada para jogar agora
ao lado do Sássa, como fizeram com o Rodrigão, e percebe se que o jogador está
sem função em campo, queimando o jovem, dando todas as possibilidades de que o
torcedor acredite que o atleta só está ali a mando de um empresário. De repente
pode se questionar quem é o agente ou os agentes destes jogadores, aliás,
destes e de todos os meninos da base. Outra situação esdrúxula é o caso Muralha
X Wilson, estão forçando a barra com o Muralha, e deixando o Wilson no banco,
um absurdo se considerarmos que um goleiro precisa de sequência e a insistência
com o Muralha está prejudicando o Coritiba, em Manaus caso estivesse ali o Wilson
tomaria o gol mas bateria o pênalti e hoje o Coxa não amargava mais um fracasso
na Copa do Brasil. Posto tudo isso a impressão que temos aqui de fora é que o
Coritiba é dirigido por empresários até porque acompanhei o Barroca no Botafogo
e no Atletico Goianense, e não vejo no Coritiba nenhuma novidade técnica no
Coxa, mantendo a mesma postura covarde, sem opções de saída de bola, recuos de
bola excessivos e com dificuldades enormes de chutes a gol. Apesar que neste
jogo, no segundo tempo o time chutou muito a gol. Coisa que não aconteceu em
Manaus, o Coxa mostra o mesmo futebol burocrático do ano passado. Alguma coisa está
atrapalhando o vestiário do Verdão, problemas de ego, vaidade excessiva,
pressão contra o técnico. Alguma coisa não deixa o Coxa andar. A falta de comando do Presidente, que se não
bastasse a sua incompetência administrativa, ainda deixa claro a sua
subserviência ao tal Pastana. Serão 318
dia de horrores, desespero, choro e muito ranger de dentes. Quem pode
novamente salvar a temporada é a imensa e apaixonada torcida. Organizada ou
não.