
Analisando o vídeo do acidente ocorrido ontem em Morretes que custou a vida de uma mãe e sua filha, pudemos constatar que não houve negligencia de nenhum dos envolvidos, o motorista do caminhão trafegava em baixa velocidade, havia o policiamento preventivo da PM no local, a mãe e a criança trafegavam regularmente pela calçada, ao fazer acurva, dado o tamanho da carreta, esta invade a calçada e arrasta as vitimas para baixo de suas rodas, deixando clara a situação de insegurança absoluta de todos os que trafegam por aquelas calçadas. A partir deste acidente ficou caracterizada que é impossível permitir que continuem usando aquela rua como extensão de uma rodovia federal. Ou se proíbe o tráfego de caminhões pesados, tipo bi-trem ou o tráfego de pedestres pela calçada. Acredito que cabe ao ministério público estudar com muito carinho e a partir daí tomar uma atitude definitiva sobre a manutenção deste tráfego pesado naquela rua, onde obrigatoriamente circulam crianças, alunos das duas maiores escolas da cidade, usuários do hospital, e do laboratório de análises clinicas, fiéis da Igreja Matriz, clientes de uma das maiores lojas de material de construção do município, frequentadores do Clube Cruzeiro além de duas lojas de motocicletas. Para este tipo de tráfego ser mantido teriam que fazer calçadas maiores, uma sinalização específica, normatizar os horários de fluxo destes caminhões, buscando uma ação que sincronize os direitos e a segurança do cidadão de Morretes com as necessidades do Porto de Antonina. Assim como está não pode continuar, e posto que o Prefeito e os Vereadores, não se preocupam com o bem estar das pessoas que trafegam por ali, cabe ao MP tomar a atitude necessária para que promovam as mudanças que tragam a tranquilidade e a segurança para o morretense. Neste acidente de quarta feira a responsabilidade direta é da Prefeitura de Morretes, que nada fez para garantir esta segurança daquelas vitimas de sua irresponsabilidade. Porém se este estado de coisas perdurar, cabe a população dentro do seu direito inalienável a sua liberdade de manifestação, buscar os mecanismos necessários para chamar a atenção das autoridades e exigir que resolvam tomar as atitudes pertinentes.