PENSAMENTO DE UM JOVEM DE 18 ANOS
Seguindo a linha de dar voz a todos os leitores que nos procuram, recebemos um pedido do leitor Jose Lucas de Miranda, 18 anos, estudante, para que o blog publicasse seu texto de apoio a candidata a Presidente Dilma,13,PT. Entendemos ser importante a divulgação do texto, ate porque, apesar da pouca idade, Lucas já demonstra um posicionamento politico definido, o que seria muito saudável para o futuro do Brasil, que outros jovens o seguissem e emitissem suas opiniões independente de suas preferencias politicas, pois sera neles que depositaremos todas nossas esperanças por um Brasil melhor, mais honesto e acima de tudo mais justo.
Vamos ao bem escrito texto do Lucas....
Mesmo sendo um confesso apoiador à reeleição da nossa presidenta Dilma Rousseff, ainda não tinha escrito, com minhas próprias palavras, o porquê de eu realmente votar 13. Todavia, pretendo agora expressar, talvez não brevemente, essa razão: Desde muito novo, nós somos atacados pelas palavras de ódio e horror ao PT, gerando em muitos esse preconceito velado, repugnável, que podemos observar em nosso cotidiano.
Sou estudante de direito, tenho 18 anos. Nunca estudei em um colégio público e não sou total dependente do SUS ou dos programas sociais existentes e vigentes em nosso país. Esse meu pedaço de pensamento explicitado nesse texto não será de agradável leitura a maioria dos meus amigos, sejam eles virtuais ou não, pois o meio onde vivo a maior parte do tempo não contém muitas pessoas com opiniões parecidas com as minhas. Tenho toda a base necessária para alcançar minhas realizações independentemente da ajuda aos mais necessitados. No entanto, não é a ganância ou a vontade de enriquecer loucamente sem pensar em outrém que me move, mas sim a vontade, o desejo de melhorar o Brasil como um todo. Não, eu não preciso votar na situação para continuar tendo uma boa vida. Como já disse, que bom que não penso só em mim.
A decisão de ter um pensamento voltado aos mais necessitados vem de casa, mas também é parte de um pensamento meu desde enquanto criança: é muito duro, já quando mais novo, ver tanta diferença entre seus iguais. Meu primeiro voto foi para prefeito da pequena cidade onde morava, Morretes/PR, e já me arrependo profundamente dele: votei 45. Hoje, mais empenhado a entender de política, de economia, da preocupação com o social, com o povo, eu resolvi: sim, eu vou PETRALHAR (usemo-nos de uma derivação do termo que a oposição tentou usar para menosprezar os votantes no Partido dos Trabalhadores).
Seguindo essa linha de pensamento, conjugarei este verbo: eu já
Petralhava pelo combate ao abismo social existente no nosso país; eu Petralho pelas investigações - sim, hoje elas existem - a favor da verdade, seja para encontrar os meios corruptivos ou pelo trabalho da comissão da verdade, para podermos punir o maior tumor de nossa sociedade, os anos de ditadura militar; eu petralharei para diminuirmos, ainda mais, o nível de desigualdade social do nosso país, que hoje já é o menor de toda a nossa história; pelo maior PIB per capita de nossa história; pelo menor número de desempregados da história; pela manutenção da revolução educacional provida pelo governo do #PT, desde o excelente governo do presidente Lula; pela integração das polícias e as forças armadas, coisa que somente nossa presidenta teve a coragem de propor; enfim: eu petralho para o Brasil seguir mudando.
Petralhava pelo combate ao abismo social existente no nosso país; eu Petralho pelas investigações - sim, hoje elas existem - a favor da verdade, seja para encontrar os meios corruptivos ou pelo trabalho da comissão da verdade, para podermos punir o maior tumor de nossa sociedade, os anos de ditadura militar; eu petralharei para diminuirmos, ainda mais, o nível de desigualdade social do nosso país, que hoje já é o menor de toda a nossa história; pelo maior PIB per capita de nossa história; pelo menor número de desempregados da história; pela manutenção da revolução educacional provida pelo governo do #PT, desde o excelente governo do presidente Lula; pela integração das polícias e as forças armadas, coisa que somente nossa presidenta teve a coragem de propor; enfim: eu petralho para o Brasil seguir mudando.
E não é só na campanha eleitoral ou nos debates que eu fundo toda essa minha opinião: dois fatores são mais do que relevantes. Um deles deriva do meu pai ter servido o exército, ser cassado político no GOLPE de 1964, justamente como ocorreu com a nossa presidenta. Eu sei das dificuldades que ambos passaram, da perseguição pela simples ideologia contrária ao sistema. Oras, todos sabemos da tristeza que é observarmos esses anos de chumbo ocorridos em nosso país, ainda dói mais ouvir o candidato do outro lado o chamar de "revolução", pela simples ganância de não perder os votos da direita militar.Se não bastasse isso, obviamente ainda não teria coragem de votar em um candidato que não só era filho de um deputado da ARENA, mas também atuante pró-ditadura, um dos piores males de nossa ditadura.
Escrevo esse pequeno texto enquanto vejo as desigualdades, mesmo que em processo de diminuição, em ocorrência. Entretanto, escrevo também, vendo o progresso acontecendo, observando as mudanças que esse partido, tão combatido pela alta casta brasileira, proveu ao nosso enorme país. Vejo no nordeste, ao contrário da infeliz colocação de nosso ex-presidente FHC, o porquê desta massante vitória da situação: os mais necessitados não têm só o direito, mas o discernimento em votar em quem deu a oportunidade da mudança de seus futuros, através de toda a inclusão social e educacional, passando pelo auxílio econômico provido pelo atual governo.
Mais do que tudo, essa eleição diferencia-se, àcima de tudo, pelas prioridades de cada candidato: a oposição prioriza o mercado, que o nosso país se ajoelhe novamente perante ao FMI e a aplicação do neoliberalismo falho, que quebrou e quebra vários países ao redor do mundo. A situação prioriza o social, a integração de toda a sociedade, o combate à fome, o fim dos privilégios aos já mais favorecidos, à fraternidade. E não baseio todo o meu pensamento em achismos ou coisas do gênero, mas em dados, em números, em estudo e dedicação ao social. E é só pesquisar um pouco para descobrir que esse é o progresso, esse é o futuro. Cabe a nós pensar no coletivo, em dispor que os mais pobres tenham condições para melhorar suas vidas. Não devemos pensar no "mercado", em defender as oligarquias do nosso país, ainda mais se aliado a virar-se as costas para o povo e para o que ele e o país realmente precisam.
Só espero que todos esses dados que revelam a realidade próspera brasileira também não sejam retirados do ar, pelo medo que a oposição tem da pura e simples verdade.
Saudações vermelhas, petistas, de milhões de vozes que desejam que o Brasil não perca seu rumo.
José Lucas de Miranda

