TOP FITNESS

TOP FITNESS

sábado, 8 de dezembro de 2012

O JOGO DURO DA PRESIDENTE


O lado ruim da herança

Como Dilma desarmou as bombas que herdou da gestão do ex-presidente Lula
Presidente absorveu a popularidade do antecessor, mas aprendeu a desmontar armadilhas

Dilma Rousseff nunca simpatizou com a ex-assessora Rosemary Nóvoa de Noronha. Desaprovava o jeito expansivo e a influência conquistada pela antiga chefe do gabinete da Presidência em São Paulo. Dilma só a manteve no cargo a pedido do padrinho de ambas,Lula. Ao ser indiciada pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro por suspeita de tráfico de influência e demitida do governo, a ex-assessora expôs o submundo dos interesses e do loteamento de cargos do poder. Para assegurar sustentação política, Dilma fez concessões ao PT, a partidos aliados e, principalmente, a Lula. Recebeu do ex-presidente uma gestão aprovada pela população e com importantes avanços sociais, mas também herdou Rosemary e outras armadilhas. — Ao terminar a eleição, Lula apresentou uma fatura. Indicou pessoas que tinham de ser mantidas e outras que ele recomendava manter — afirma um interlocutor petista. Rose, a quem os adversários chamavam de "segunda-dama" em virtude da proximidade com Lula, constava na relação de intocáveis. Caiu após a divulgação dos desvios de conduta. É o acordo de Dilma com o antecessor. Acata as indicações, mas quem expuser o governo está fora. O mesmo vale para cargos inferiores, onde a fiscalização ganhou mais força. No ano passado, a Controladoria-Geral da União demitiu 469 servidores federais, a maior soma de punições desde 2003. A presidente elencou como os próximos alvos da limpeza ética postos inferiores dos ministérios, além das agências reguladoras. O envolvimento dos irmãos e diretores de agências reguladoras Paulo e Rubens Vieira na quadrilha desbaratada pela PF reforçou a necessidade de mudanças. As agências, por exemplo, oferecem cargos fatiados por correntes políticas, que lidam com bilhões em recursos. Como destaca um assessor com trânsito no Planalto, representam áreas que podem trazer mais surpresas desagradáveis. A postura rígida tem ajudado Dilma. Ela consegue, aos poucos, impor seu perfil e sua equipe na máquina governamental, apesar de sempre consultar Lula antes de qualquer nomeação importante. A linha dura com os que são flagrados cometendo abusos não poupa nem integrantes do primeiro escalão. A faxina instaurada na Esplanada, em 2011, é um exemplo. Nas áreas onde precisa atender interesses políticos, a presidente se acostumou a apostar em um secretário executivo de sua confiança ou a forçar mudanças de comportamento. Uma herança que se adequou à nova gestão é Gilberto Carvalho. Chefe da Secretaria-Geral, representa Lula no governo. No início do mandato, viu seu prestígio despencar. Dilma isolou Carvalho ao descobrir que ele vazava informações para imprensa. Devagar, o ministro controlou a língua e começou a recuperar sua imagem e influência.
— Ele entendeu o jeito Dilma de governar — atesta um servidor do Planalto.

ARTEFATOS DESARMADOS

Siglas aliadas – Ministros de Lula e mantidos nos postos a pedido do ex-presidente, Alfredo Nascimento (Transportes), Orlando Silva (Esporte) e Carlos Lupi (Trabalho) representavam na Esplanada PR, PC do B e PDT. Atingidos por denúncias, foram afastados durante a faxina ministerial.
PMDB – Principal aliado do governo, o PMDB foi forçado a substituir ministros na faxina do ano passado. Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo) caíram por denúncias de corrupção. O partido seguiu com os cargos, apenas indicando os novos ocupantes.
Haddad – Se dependesse de Dilma, Fernando Haddad não teria integrado o primeiro escalão. O PT impôs sua continuidade na Educação, com o acerto de que poderia concorrer à prefeitura de São Paulo — cargo para o qual se elegeu. Haddad deu lugar a Aloizio Mercadante.
Defesa – Outro nome que desagradava a Dilma era Nelson Jobim, na Defesa. Como teve êxito na crise aérea e na relação com os militares, permaneceu a pedido de Lula. No entanto, suas frases polêmicas sobre colegas e declarações de voto ao PSDB lhe custaram o cargo.
Petrobras – Afilhado de Lula, Sergio Gabrielli continuou no começo do governo Dilma na presidência da Petrobras. No entanto, as ressalvas quanto à gestão da petroleira forçaram a mudança. Dilma colocou no comando da estatal Maria das Graças Foster, antiga diretora da empresa.
Gabinete paulista – Criado por Lula para prestar apoio em São Paulo, o gabinete era comandado por Rosemary de Noronha, que contava com o apoio do petista. Apontada pela PF como parte de uma quadrilha que venderia pareceres técnicos para empresas privadas, foi demitida por Dilma.
Guilherme Mazui
guilherme.mazui@gruporbs.com.br

FONTE- ZERO HORA / RS

CAVAGNOLLI



Um leitor do blog fez esta pergunta e eu faço questão de responder.

Anônimo 8 de dezembro de 2012 11:22
Tempos atraz li comentarios que o melhor prefeito foi Cavagnoli, será? Porque? O que ele fez de tão estraordinario que marcou sua gestão?

A resposta ao leitor:

Morretes até 1988 vivia exclusivamente da agricultura, a renda deste segmento sozinha movimentava o comércio local, pois a fábrica de papel vinha se arrastando  numa concordata terminal, a fábrica de lápis já não funcionava e a usina tinha fechado suas portas. Morretes não tinha ofertas de emprego, a expectativa dos jovens era trabalhar nas casas de comércio que sobreviviam a esta situação econômica  muito precária. O setor de turismo girafa em torno de pequenos restaurantes, e o Madalozzo já de casa nova. O forte do turismo gastronômico da nossa região era Antonina, com o barreado da Ieda, Nenega, o Cruzeirão e outros, além de suas festas, como o carnaval, festival  de inverno, festa de agosto e a festa de novembro. O Porto de Cima e o São João eram apenas locais de passagem para quem descia pela Estrada da Graciosa. O trem ia até Paranaguá  e passava em Morretes as 10:30 da manhã, cedo para almoçar na cidade, então  o pouco de gente que ficava aqui, saiam dos vagões direto para os ônibus e iam almoçar em Antonina ou seguiam viagem para o sul, parando para comer no posto Ataliba, perto de Itajaí. Ao assumir a Prefeitura, em primeiro de janeiro de 1989, Cavagnolli tomou posse embaixo d’água, numa das maiores enchentes que já aconteceram por aqui. As expectativas econômicas eram terríveis, pois as águas acabaram com o setor agrícola. E neste momento de crise profunda, ao mesmo tempo em que, buscava recursos para recompor a cidade, me chamou e pediu para fazer um projeto que fosse ousado com custo reduzido, que contemplasse o turismo, mas ele queria um turismo forte, com fluxo em grande escala, para que a economia local voltasse a crescer e os jovens voltassem a ter expectativas de trabalho. E a ordem era não gastar dinheiro público. A tese era fazer tudo ao custo “muito perto do zero”, como dizia ele. Fizemos o projeto, ele aprovou e fomos executar. Com apoio de empresários, Rede Globo local e nacional, SBT, jornais, rádios, empresas aéreas, redes hoteleiras, ABAV nacional, Embratur, COCAL e a PARANATUR fomos a luta, e fizemos do barreado um ícone gastronômico do sul do País, requisitado para abrilhantar festas  em todos os estados brasileiros e países da América do Sul. para quem não sabe, Morretes encerrou o Congresso da ABAV de 1992, no Rio de Janeiro, servindo mais de 4.000 pessoas no Scala/RJ, a custo zero para o município. Mudamos o horário da chegada do trem, inviabilizando a ida a outros locais para comer por causa da hora.  O passeio de boia,  uma brincadeira de poucos morreteanos que iam até o seu Henrique Fedalto, borracheiro da XV, alugar as boias, foi transformado em Bóia Cross, através de ações de marketing, num sucesso, transformando o Porto de Cima, criando o ambiente necessário para o crescimento sustentado da região. No seu governo fizemos eventos na Graciosa de porte internacional, como o Mundial de Rally de Velocidade, corridas a pé, descidas de bike com milhares de participantes e partir daí o São João da Graciosa passou também a ter uma vida turística própria. Ações de marketing audaciosas, como o evento Morretes faz o Verão, com shows de artistas nacionais na Praia de Matinhos, aproveitando o grade fluxo de turistas da época, sem gastar um centavo de dinheiro público. Paralelo a isso sua gestão transformou a cidade, criou a Rua das Flores, hoje usada como estacionamento pelos empresários gananciosos, embelezou as praças, recuperou a Casa Rocha Pombo, fomentou o artesanato, enfim o Cavagnolli fez uma nova Morretes,  deu uma  identidade turística para a cidade, descobriu a vocação econômica desta Morretes que vemos hoje, com investidores de turismo procurando a cidade para seus investimentos e gerando emprego e renda para todos. E eu, tenho um orgulho enorme de ter participado destas mudanças. Estes  com certeza são os  grandes motivos  para o Cavagnolli ser considerado o melhor prefeito que Morretes já teve nos seus tempos modernos.    Quem estava aqui em 1988 vai entender do que estou falando!  O resto, mal ou bem administrou o seu legado!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vai começar....


Quem será o Presidente da Câmara? Quem vai fiscalizar os atos do Prefeito? Sempre lembrando que esta é a obrigação maior do vereador, fiscalizar os atos do executivo, saber onde e como ele gasta o dinheiro público, cuidar dos interesses do povo. O Vereador não é representante do Prefeito, é representante do povo de Morretes. vamos ver como esta história vai terminar, ou melhor, vai começar! 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Noticia Triste....


Faleceu nesta madrugada, as 02:00 da manhã o Sr. João Lourenço Ayrosa, conhecido como seu Joanito  do Malucelli. Durante muitos anos administrou a loja do Malucelli em Morretes. Deixa esposa, D. Dalila, e filhos, Marcos (falecido), Roberto(falecido), Sueli, Yara, Cristina e Maria, netos e bisnetos.  Com seu jeitão sério e muito trabalhador fez parte da história econômica da nossa cidade. Seu Joanito morava em Curitiba. Seu corpo está sendo velado no Cemitério Municipal, de onde partira para  Morretes. O enterro será por volta das 14:30.  

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pronto..Acabou....A justiça tarda mas não falha!


Pois é, vida que segue.......


Agravo de Instrumento n° 923.006-8Origem: Vara Única da Comarca de Morretes
Agravante: Câmara Municipal de Morretes 
Agravado: Orley Antunes de Oliveira
Relator: Des. Silvio Dias

ADMINISTRATIVO -AGRAVO DE INSTRUMENTO -ALEGAÇÃO NO 
SENTIDO DO DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO LIMINAR E DE 
ATENTADO A DIGNIDADE DA JUSTIÇA -PEDIDO DE COMINAÇÃO DE 
MULTA. PARTE AUTORA: CÂMARA MUNICIPAL -ILEGITIMIDADE -A 
CÂMARA MUNICIPAL NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA 
-CAPACIDADE APENAS JUDICIÁRIA -HABILITAÇÃO PARA 
DEFENDER SEUS ATOS DE OFÍCIO -OFENSA A VEREADORES FATO 
QUE NÃO TEM LIGAÇÃO COM A ATIVIDADE TÍPICA 
LEGISLATIVA -EXTINÇÃO DO AGRAVO E DA AÇÃO PRINCIPAL DE 
OFÍCIO -AGRAVO PREJUDICADO. 

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto contra 
decisão proferida pelo ilustre juiz de direito de primeiro grau Fernando 
Andriolli Pereira que indeferiu o pedido de cominação de multa ao 
agravado e de reconhecimento de ato atentatório à dignidade da 
justiça, vez que não vislumbrou descumprimento da liminar por parte 
deste. 

Inconformada, sustenta a agravante que o magistrado 
desconsiderou algumas cópias de postagens feitas pelo agravado as 
quais são ofensivas à Câmara dos Vereadores; que o agravado em sua 
contestação confessou a agressão às pessoas da Câmara; que a 
agravante vem sendo desmoralizada pelo agravado; que as 
insinuações feitas pelo agravado ferem a honra da Casa; que é 
evidente que o agravado labora em ato atentatório à dignidade da 
justiça. 

Pugna pelo provimento do recurso a fim de que seja 
reformada a decisão agravada deferindo-se a aplicação de multa em 
face do agravado ante o descumprimento da medida liminar já 


Documento assinado digitalmente, conforme MP n.° 2.200-2/2001, Lei n.° 11.419/2006 e Resolução n.° 09/2008, do TJPR/OE
O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tjpr.jus.br
Página 1 de 5



Des. Silvio Dias -mc 2ª Câmara Cível -AI 923.006-8

A Câmara, como ente público abstrato não pode ser 
honesta ou desonesta. Seus membros sim. Mas a defesa da honra 
eventualmente atingida deve competir a cada qual dos ofendidos e não ao 
órgão municipal. 

Diante do acima exposto é de se julgar prejudicado o 
presente recurso e de ofício declarar extinta a ação principal de danos 
morais em que o agravado figura como réu por faltar legitimidade ativa à 
Câmara Municipal de Morretes, uma das condições da ação, com fulcro no 
artigo 267, inciso VI do Código de Processo Civil. 

DISPOSITIVO

Acordam os integrantes da Segunda Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Paraná, por maioria de votos, em julgar prejudicado 
o presente recurso e de ofício declarar extinta a ação principal de danos 
morais em que o agravado figura como réu por faltar legitimidade ativa à 
Câmara Municipal de Morretes, de acordo com o voto do relator. Vencido o
Desembargador Cunha Ribas que diverge em relação a preliminar,
declarando voto em separado.
Presidiu o julgamento o Desembargador Eugenio Achille
Grandinetti e dele participaram os Desembargadores Cunha Ribas
(vencido) e Lauro Laertes de Oliveira.

Curitiba, 02 de outubro de 2012.

Des. Silvio Vericundo Fernandes Dias
Relator

Nada como o tempo para promover a justiça. Como sempre disse aqui, confio cegamente na justiça e em seus provedores. Em momento algum, apesar de postagens em blogs anônimos até no jornal da Roseli que dava como definida a sentença, me senti ameaçado. O poder não é de quem exerce, é de quem tem razão! 

AVISO


AVISO
AVISO

Estão abertas as inscrições para vagas de trabalho
 no SUPER MERCADO CONDOR
Nova seleção dia 06/12/2012, os interessados comparecer na agencia do trabalhador para fazer o cadastro das 08:00 as 14:00. Os interessados trazer carteira de trabalho, RG e CPF.

Daniele Meduna



Obs;( no dia 03/12/2012 a agencia do trabalhador estava fechada)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TODA A CENSURA É BURRA!



Proibição judicial impede imprensa de citar prefeita eleita em denúncias


O juiz James Hamilton de Oliveira Macedo proibiu que veículos de comunicação do Paraná mencionem em seus conteúdos o nome de Regina Dubay, atual vice-prefeita  e candidata eleita à prefeitura de Campo Mourão, a 460 km de Curitiba. Ela está sendo investigada após denúncia de uma suposta distribuição em larga escala de passagens rodoviárias da Expresso Nordeste com destino à capital paranaense durante o período eleitoral. As viagens de ida e volta teriam o objetivo de beneficiar a candidata eleita. Desde o final de semana, o portal Terra, os jornais a Gazeta do Povo e Tribuna do Interior, a TV Carajás, Rádio T, Rádio Colméia, Rádio Humaitá e os sites Tásabendo.com e Coluna do Ely foram proibidos de fazer a identificação em suas matérias. 
A decisão de primeira instância atende aos pedidos feitos pela candidata eleita e pela empresa de ônibus. Cabe recurso no período de 15 dias. Orgãos de imprensa do município foram notificados no final de semana e o descumprimento da ordem judicial acarretará multa de R$ 30 mil.
Censura

Ao Comunique-se, o Editor Executivo de Vida Pública da Gazeta do Povo, Rhodrigo Deda, disse que não há razão para o Poder Judiciário impedir que a imprensa mencione quem é alvo da investigação e que a situação viola a liberdade de expressão. “Isso é um fato noticioso, verdadeiro e de interesse público. Não houve abuso do direito de liberdade de expressão ao veicular o fato. Tampouco houve exposição desproporcional do investigado. Em casos como esse, em que há interesse público, o direito de imagem deve ceder espaço para outros direitos igualmente importantes protegido pela Constituição – os direitos de liberdade de expressão e imprensa”, argumentou. 
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado Paraná (Sindjor-PR) classificou a decisão judicial como "censura ao trabalho de jornalistas e órgãos de comunicação que têm o dever, e não apenas o direito, de informar a população sobre as apurações que sejam de interesse público, como está explicito neste caso".

Investigação e denúncia
Segundo denúncia publicada pelo Terra na última sexta-feira, 23,  as passagens fariam parte de dois lotes adquiridos pelo município em licitações homologadas em junho deste ano, no valor total de R$ 665 mil, para atendimento de pacientes ou de pessoas carentes nas áreas de Saúde e Assistência Social.
De acordo com ofício encaminhado pelo candidato Tauillo Tezelli (PPS) à Justiça Eleitoral, no período de julho até final de setembro foram empenhados quase R$ 482 mil para pagamento das passagens licitadas, 72,5% do total estimado para o período de 12 meses. O documento informa que as passagens foram entregues para familiares de eleitores residentes em Curitiba, para que fossem ao município votar na vice-prefeita da cidade e candidata eleita.
O juiz da 31ª Zona Eleitoral, Edson Jacobucci Rueda Junior, intimou a prefeitura e a empresa de ônibus para apresentar explicações sobre os gastos no período de campanha.
carlosohara_especialterra
A Justiça Eleitoral de Campo Mourão está analisando a suposta distribuição 
de passagens durante o período eleitoral (Imagem: Carlos Ohara)



fonte-(comunique-se portal)