O mundo ficou menos tolerante a infelicidade, a dor de cotovelo, a melancolia tomou ares de tristeza profunda, por conta da passagem da grande BB.KING, O REI DO BLUE.
No
início de abril, o guitarrista havia sido hospitalizado após
sofrer uma desidratação por causa da diabetes tipo 2 da qual sofria há mais de
20 anos. Ele voltou a ser
internado há poucos dias.
A lenda se despede com 16 prêmios Grammy, mais de 50 discos
em quase 60 anos de carreira e músicas que marcaram época, como “Three o’clock
blues”, “The thrill is gone”, “When love comes to town”, e outros.
Considerado o maior guitarrista de blues da atualidade,
verdadeira lenda. Riley B. King, nasceu em 16 de setembro de 1925, no
Mississippi, Estados Unidos. Sua infância foi parecida com a de milhares de
meninos negros, trabalhadores agrícolas nas grandes plantações de algodão do
sul segregacionista.
Tocava nas esquinas e em bares. Comprou o primeiro violão quando a falta de eletricidade no interior do país fazia dos instrumentos musicais a maior atração dos anos de 1940.
Tocava nas esquinas e em bares. Comprou o primeiro violão quando a falta de eletricidade no interior do país fazia dos instrumentos musicais a maior atração dos anos de 1940.
O músico foi autodidata, nunca teve professor convencional.
Gostava de ser seduzido pelas melodias. Mas teve teve a sorte de contar durante
a adolescência com o apoio protetor de Bukka White, seu primo. Este
guitarrista, muito renomado na região, deu as dicas de guitarra ao futuro gênio.
Sua carreira ganhou novo fôlego em 1949 ao ser contratado como DJ de uma rádio,
onde ganhou o apelido que o eternizou, Blues Boy, ou B.B.
Seu primeiro grande sucesso nacional foi “Three o'clock
blues”, que estourou nos anos 1950. A partir daí começou a fazer turnês sem
parar. Só no ano de 1956 sua banda chegou a fazer 342 apresentações.
B.B.
King criou um estilo autêntico de guitarra. Em seus solos, ao
contrário de outros guitarristas, o Rei do Blues preferia usar poucas notas.
Ele dizia que conseguia fazer uma nota valer por mil.
Ele tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. Tanto que enfrentou um
incêndio durante um show para salvar uma de suas guitarras. O fogo teria
começado numa disputa entre dois rapazes por uma garota. Depois desse episódio
suas guitarras passariam a ser carinhosamente chamadas de “Lucille”, o nome da
jovem.
Aos 86 anos, ainda fazia cerca de 100 apresentações por ano.
O último show no Brasil ocorreu em 2012, em São Paulo. Antes, se apresentou no
Rio de Janeiro e em Curitiba.
FONTE-PORTAL GLOBO.COM
FONTE-PORTAL GLOBO.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário