A folia da PTrobras, o
cartel do metro de São Paulo, a sem-vergonhice dos mensalões do
PSDB e do PT alem da postura fisiológica histórica do PMDB, sempre ajoelhados
aos pés do poder com a intenção clara de tirar vantagens políticas e pessoais,
são o reflexo de sintomas graves deste longo caminho percorrido pelos
malfeitos, pela pilhagem, pela astucia do mal dos nossos governantes. Já esta
passando da hora da sociedade civil organizada deste pais, se posicionar de
forma dura e radical, contra todos esses agentes públicos, grupos econômicos e
grupos financeiros predadores da economia brasileira, inescrupulosos que se
apoderaram de forma criminosa de grande parte da riqueza brasileira
Desde
o Império (1822-1888), República Velha (1889-1929), ditadura (1930-1945),
República Nova (1946-1963), nova ditadura (1964-1984) e redemocratização
(1985-2014): já são quase 200 anos de governos patrimonialistas (quem
está no poder considera o Estado como patrimônio pessoal que deve ser
apropriado) e clientelistas (manutenção do poder político por meio de
favores e escambos regados a uma imensa corrupção), incapazes de solidificar
as instituições elementares de um Estado forte e progressista, de
onde se espera uma democracia saudável ao invés de oligarquias poderosas
fazendo o papel de estado, uma economia e um mercado forte e distributivo que
no Brasil sempre foi sufocados pelos oligopólios e pela brutal desigualdade
social, uma Justiça eficiente e uma sociedade civil consciente e participativa
ao invés disso o que temos visto é um Brasil escandalosamente manobrado por
políticos populistas através dos tempos. Desde a nossa Independência, gritada a
plenos pulmões por D.Pedro I, as margens do Rio Ipiranga, nunca
os nossos mandatários, (Imperadores, ditadores, presidentes) impediram o
crescimento dos nefastos grupos de malfeitores que foram se apoderando do
Estado ano a ano, em forma de poderosas oligarquias rurais na gênese da nossa
independência e posteriormente na figura poderosa de grupos empresarias,
monopólios ou oligopólios, líderes de corporações, partidos políticos e grupos
criminosos regionais. No fundo, a nossa história publica se resume ao tripé do
mal formado pela corrupção, crime organizado e violência.
As
agremiações políticas, os políticos e outros agentes públicos, aliados a
agentes econômicos e financeiros, constituíram uma casta predatória que destoam
completamente do que seriam práticas e instituições sustentáveis, segundo
princípios éticos inabaláveis num Estado democrático de Direito. Mudam-se
alguns nomes (temporariamente), mas não os perfis nem muito menos os vícios bandidos,
que corrompem, gastam e dissipam o erário público, cada vez mais débil diante
da ganância corruptiva das organizações criminosas que se preservam por meio do
financiamento das caríssimas campanhas eleitorais.
Esta
tropa maligna, liderada ou composta pelos políticos, assim como pelos partidos,
ate trazem o progresso, alguns avanços sociais, mas ao mesmo tempo, tal como
gafanhotos famintos, de forma voraz consomem grande parcela dos recursos de
forma ilícita, esquecendo-se completamente do bem comum. Todos, com raras
exceções, apresentam-se igualmente desonrados e aviltados pelos vícios comuns,
esvaziando-se a autoridade e a força moral. A corrupção no Brasil precisa ser
contida, passada a limpo e para isso se faz necessário com muita urgência fazer
valer o império da lei frente a todos os malfeitores, sejam eles quem
for, só a partir daí poderemos ter um pais honesto, justo, onde o
brasileiro comum possa ter orgulho da sua nacionalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário