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terça-feira, 4 de novembro de 2014

O BRASIL E A CORRUPÇÃO...


A folia da PTrobras, o cartel do metro de São Paulo, a sem-vergonhice dos mensalões do  PSDB e do PT alem da postura fisiológica histórica do PMDB, sempre ajoelhados aos pés do poder com a intenção clara de tirar vantagens políticas e pessoais, são o reflexo de sintomas graves deste longo caminho percorrido pelos malfeitos, pela pilhagem, pela astucia do mal dos nossos governantes. Já esta passando da hora da sociedade civil organizada deste pais, se posicionar de forma dura e radical, contra todos esses agentes públicos, grupos econômicos e grupos financeiros predadores da economia brasileira, inescrupulosos que se apoderaram de forma criminosa de grande parte da riqueza brasileira
Desde o Império (1822-1888), República Velha (1889-1929), ditadura (1930-1945), República Nova (1946-1963), nova ditadura (1964-1984) e redemocratização (1985-2014): já são quase 200 anos de governos patrimonialistas (quem está no poder considera o Estado como patrimônio pessoal que deve ser apropriado) e clientelistas (manutenção do poder político por meio de favores e escambos regados a uma imensa corrupção), incapazes de solidificar as instituições elementares de um Estado forte e progressista, de onde se espera uma democracia saudável ao invés de oligarquias poderosas fazendo o papel de estado, uma economia e um mercado forte e distributivo que no Brasil sempre foi sufocados pelos oligopólios e pela brutal desigualdade social, uma Justiça eficiente e uma sociedade civil consciente e participativa ao invés disso o que temos visto é um Brasil escandalosamente manobrado por políticos populistas através dos tempos. Desde a nossa Independência, gritada a plenos pulmões por D.Pedro I, as margens do Rio Ipiranga, nunca os nossos mandatários, (Imperadores, ditadores, presidentes) impediram o crescimento dos nefastos grupos de malfeitores que foram se apoderando do Estado ano a ano, em forma de poderosas oligarquias rurais na gênese da nossa independência e posteriormente na figura poderosa de grupos empresarias, monopólios ou oligopólios, líderes de corporações, partidos políticos e grupos criminosos regionais. No fundo, a nossa história publica se resume ao tripé do mal formado pela corrupção, crime organizado e violência.
As agremiações políticas, os políticos e outros agentes públicos, aliados a agentes econômicos e financeiros, constituíram uma casta predatória que destoam completamente do que seriam práticas e instituições sustentáveis, segundo princípios éticos inabaláveis num Estado democrático de Direito. Mudam-se alguns nomes (temporariamente), mas não os perfis nem muito menos os vícios bandidos, que corrompem, gastam e dissipam o erário público, cada vez mais débil diante da ganância corruptiva das organizações criminosas que se preservam por meio do financiamento das caríssimas campanhas eleitorais.  

Esta tropa maligna, liderada ou composta pelos políticos, assim como pelos partidos, ate trazem o progresso, alguns avanços sociais, mas ao mesmo tempo, tal como gafanhotos famintos, de forma voraz consomem grande parcela dos recursos de forma ilícita, esquecendo-se completamente do bem comum. Todos, com raras exceções, apresentam-se igualmente desonrados e aviltados pelos vícios comuns, esvaziando-se a autoridade e a força moral. A corrupção no Brasil precisa ser contida, passada a limpo e para isso se faz necessário com muita urgência fazer valer o império da lei frente a todos os malfeitores, sejam eles quem for,  só a partir daí poderemos ter um pais honesto, justo, onde o brasileiro comum possa ter orgulho da sua nacionalidade.

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