ESPECIAL DO FESTIVAL DE WOODSTOK
GRACIOSA FM 87.9 - SÁBADO COM O ORLEY
OS TRES DIAS QUE MUDARAM O MUNDO
O mundo tentava esquecer as mazelas da II° GUERRA, apesar das ameaças atômicas dos políticos que teimosamente insistiam com a tal guerra fria, o mundo seguia comportado economicamente estável, com pleno emprego, tendo na base familiar e na religião o seu porto seguro. As décadas de 1950 e 1960 ficaram marcadas pela agitação cultural e pelo surgimento de movimentos de contracultura, contracultura esta, que veio para questionar o american way of life, expressão usada para referir-se ao estilo de vida norte-americano baseado no consumismo. Entre os principais movimentos de contracultura estava o movimento hippie. Era um mundo, que apesar das tristes lembranças da guerra, conseguia caminhar para frente em busca de um futuro ainda a ser construído. Mas em 1955 com o inicio da guerra do Vietnã, a juventude, então tida como transviada, irresponsável, começou a colocar suas manguinhas de fora. Começaram então a aparecer algumas manifestações em frente ao famoso endereço, avenida Transilvânia n° 1600, a famosa Casa Branca, em Washington DC. Enquanto isso a guerra do Vietnã seguia firme e forte, e como todas as guerras matando garotos americanos numa insanidade ideológica que desgraçadamente durou até 1975, quando os americanos, apesar da perda de mais de 50 mil soldados, saíram corrido de Saigon, passando literalmente a maior vergonha da sua história de polícia do mundo.
O Festival de Woodstock foi um evento musical realizado em Bethel, pequena cidade do estado de New York, nos Estados Unidos. Esse festival de rock foi idealizado por quatro jovens que queriam investir seu dinheiro em um grande evento. O festival tornou-se um símbolo da contracultura e atraiu cerca de 500 mil pessoas.
O Festival de Woodstock contou com a participação de dezenas de bandas de rock e apresentou nomes de sucesso, como Janis Joplin e Jimi Hendrix. Ao longo de três dias, o rock embalou jovens influenciados pelo movimento hippie, que defendia o amor, a liberdade e a paz. O Festival de Woodstock é um evento icônico que simboliza a contracultura e a música dos anos 60 e 70. Realizado em 1969, o primeiro Woodstock, oficialmente chamado de Festival de Música e Arte de Woodstock.
Esse período de prosperidade econômica desenvolveu uma forte crença na ideia do emprego estável, além de ter fortalecido na cultura norte-americana a ideia de família nuclear baseada no homem trabalhador e na mulher dona de casa que cuida dos filhos. A euforia causada pela prosperidade econômica também foi acompanhada por um forte incentivo ao consumo, sobretudo de carros e eletrodomésticos.
Além disso, a cultura norte-americana era influenciada pela Guerra Fria, conflito de caráter político e ideológico que dividiu o mundo em dois blocos, um liderado pelos EUA, e outro, pela URSS. No contexto da década de 1950, isso gerou a histeria macartista e, na década de 1960, manifestou-se, principalmente, pelo envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
Comportamento na Década de 1960 & Música como Protesto:
O primeiro Woodstock, tendo como lema paz e amor, foi idealizado por Artie Kornfield, Joel Rosenman, Michael Lang e John Roberts, quatro jovens, na faixa dos 20 anos, que desejavam investir dinheiro em um grande evento. Os quatro juntaram-se e fundaram uma empresa chamada Woodstock Ventures Inc., um festival baseado em protestos e ativismo social, com músicas que abordavam questões políticas e sociais, como a Guerra do Vietnã e os direitos civis. Artistas como Jimi Hendrix, Janis Joplin e The Who obtiveram suas músicas como plataforma para expressar mensagens de mudança. O Festival de Woodstock foi um evento musical realizado em Bethel, pequena cidade do estado de New York, nos Estados Unidos. Esse festival de rock foi idealizado por quatro jovens que queriam investir seu dinheiro em um grande evento. O festival tornou-se um símbolo da contracultura e atraiu cerca de 500 mil pessoas.A contracultura veio para questionar o american way of life, expressão usada para referir-se ao estilo de vida norte-americano baseado no consumismo. Esse modo de vida consolidou-se na década de 1950, período marcado na memória coletiva como de prosperidade econômica e de existência de um modelo familiar estável nos EUA. Esse período de prosperidade econômica desenvolveu uma forte crença na ideia do emprego estável, além de ter fortalecido na cultura norte-americana a ideia de família nuclear baseada no homem trabalhador e na mulher dona de casa que cuida dos filhos. A euforia causada pela prosperidade econômica também foi acompanhada por um forte incentivo ao consumo, sobretudo de carros e eletrodomésticos. Além disso, a cultura norte-americana era influenciada pela Guerra Fria, conflito de caráter político e ideológico que dividiu o mundo em dois blocos, um liderado pelos EUA, e outro, pela URSS. No contexto da década de 1950, isso gerou a histeria macartista* e, na década de 1960, manifestou-se, principalmente, pelo envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
Além dos protestos contra a guerra, a década de 1960 ficou conhecida pelo movimento dos direitos civis, que lutava pelos direitos da população afro-americana e contra o racismo. Nomes importantes da sociedade norte-americana, como Malcolm X, Muhammad Ali e Martin Luther King Jr., ficaram famosos pela sua luta contra a discriminação racial. Ainda na década de 1960 registraram-se a existência do movimento feminista liderado pela ativista Betty Friedan que defendia a inserção plena da mulher no mercado de trabalho, apareceu no mercado a libertadora pílula anti concepcional, proibida nos EUA desde 1965, também em 1968 aconteceu a famosa queima dos 70 mil sutians em frente a Casa Branca. Todos os valores tradicionais norte-americanos, representados pelo modelo de família da classe média, começaram a ser politicamente questionados, e isso, é claro, repercutiu também na cultura.
O festival era voltado para o público jovem e adepto dos movimentos de contracultura, e os organizadores esperavam 50 mil pessoas. O local escolhido foi Wallkill, mas, como a população dessa cidade recusou-se a receber o festival, ele foi instalado no terreno da fazenda de Max Yasgur, localizada em Bethel.
O evento aconteceu em 15, 16 e 17 de agosto de 1969 e reuniu bandas e cantores, como The Who, Creendence, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Santana, Joan Baez. Os produtores, percebendo o sucesso do festival, aumentaram a capacidade para 200 mil pessoas, cobrando um valor de 18 dólares por pessoa.
ENCERRO COM A PERFORMANCE DO JIMI HENDRIX EXECUTANDO HINO NACIONAL AMERICANO COM SUA GUITARRA. ESSE ERA O ESPIRITO AMERICANO NAQUELE MOMENTO, NACIONALISMO A FLOR DA PELE
ABRAÇO ATÉ SABADO
