Neste domingo estava conversando com alguns amigos do tempo
de escola aqui de Morretes e as lembranças quase nos levaram as lágrimas.
Falamos das pessoas importantes da cidade que já não estão por aqui, locais que não
existem mais, brincadeiras que já não se brincam, namoros no cinema, o footing das
meninas na calçada entre o João Grande e o Bar do seu Schimure. Muitas lembranças.
Escutar futebol paulista na porta do banco nas noites de quarta feira, eu, Zé
Eros, Brandão torcíamos ali para o Santos FC, Arlindo, João Carvalho, Pedro
eram corinthianos, Paulo, meu primo palmeirense roxo, era um bate boca incrível
ali na esquina do banco ou sentados no muro do grupo. As brincadeiras de pega
de bicicleta, que o Renato Nicolau nunca gostava de perder, o João Brito e a sua bicicleta insólita, valendo a cidade inteira, as vinas assadas e o bife com queijo do
seu Jamil, as musica tocadas pelo Dorival Costa,
no cinema antes dos filmes
nas quinta feiras e sábados a noite, as meninas indo e vindo em grupos de três,
quatro, entre o açougue e o Bar do seu Schimure, uma figura agradável com seu
bigode branco de algodão, que fazia um sorvete delicioso, meu preferido era o de limão, enquanto a rapaziada ficava no Bar do Jamil combinando com as passantes,
sentar juntos no cinema, para engatar um namoro ou pelo menos roubar um beijo
no escurinho do cinema. As tardes de domingo antes do futebol no Operário ou no
Cruzeiro, o papo ali na esquina do Maia, depois o futebol, com muita discussão,
brigas e a noite mais um cineminha esperto.Tinha também as sinucas e o Pebolim
no Bar do Robassa, a goiabada da tia Lily, a conversa sempre agradável com D.
Desauda, o café da tarde na Vó Rosa, ali ao lado do Malucelli. Comer quibe no Vô Santiago, nadar no
Nhundiaquara, esperar o Lelo achar a pedra para que os "pregos" da natação, como
eu, pudessem atravessar o rio, os banhos na química, escondidinho com as gurias
do colégio, o churrasco com o Vô Inhozinho aos sábados no Lorusso antes do cinema,
as carroças de cana atacadas pela gurizada na quinze e o chicote dos
carroceiro cantando forte, mas cada um saia com a sua e 
íamos para as sombras
da barranca chupar as canas. Tempos incríveis, quando os mais velhos eram
respeitados, jogávamos o futebol no Foltran com um poste no meio do campo, no campinho do Santin ou no Rocio. Pessoas importantes
como seu Carlito, Chain, d. Maria, Roberto França, Joanito Ayrosa, Souza, avô do Cel Sérgio, Ataliba, latoeiro, Alfredo Silva, Amilton Lopes, Leo Hunzicker,
Neno Stocco, Alfredo Gnatta, Seu Guy, sempre estressado, Miguel Maceno,
Honilson Madalozo, alfaiate, seu Rosa e muitos outros. O meninão Cavagnolli sempre sorridente com sua bicicleta preta. Morretes era outra, os
critérios de valorização humana eram outros. No Colégio o respeito pelos
professores era imperativo, professores difíceis de lidar, duros, mas que
conseguiam dar suas aulas sem problemas com qualquer tipo de aluno. O professor
Ivo, Professor Agostinho Veronese, Dilson Pinto, Nazir Daher, d. Marlene, D.
Roselis, muito braba, D. Polonia, e
outros professores, as meninas tinham a opção da escola normal, com D. Lia, D.
Diocléa, e ainda a escola de Comércio a noite, que tinha como Diretor o Prof.
Nazir, sempre irritado com a barulho que nós fazíamos ali fora. Um tempo muito
interessante, com bailes incríveis no 7 de Setembro, no Operário, as festas
religiosas, o Corpus Christi, quando a cidade inteira se envolvia na decoração
das ruas, os desfiles de 31 de outubro, o uniforme do colégio, camisa branca e
calça azul, as meninas de saias azul e blusa branca, e que saias, enfim
Morretes sempre foi um lugar maravilhoso para se viver, mudam-se os costumes,
as pessoas se vão, mas a cidade continua linda, acolhedora, apaixonante, muito perto
do que deve ser viver no paraíso. Mas eu ainda prefiro Morretes.
BATEMOS BOCA COM A SECRETARIA DE SAÚDE E A DIRETORA DO HMM, NÃO QUERIA QUE NOS ABRISSEMOS A BOCA.
TEVE GENTE QUE FOI FAZER EMPRESTIMO PARA PAGAR A FACULDADE E AS BELEZINHAS NÃO GOSTARAM, FORÇARAM NOS A FAZER OCORRENCIA CONTRA NOSSOS PROPRIOS COLEGAS, TÃO PENSANDO O QUE HEM ??
SE TEM CORAGEM CHAMEM O PROMOTOR E NOTIFIQUEM TUDO PRA ELE, AI VAMOS VER QUEM ESTA ERRADA NESSA HISTORIA BANDIDA.
SE ALGUEM ABANDONOU O PLANTÃO É PORQUE NÃO TEMOS MAIS CONDIÇÕES PSICOLOGICAS PRA TRABALHAR COM VOCÊS NA ADMINISTRAÇÃO.
VAMOS CHAMAR O COREN SEGUNDA FEIRA E EXPOR A NOSSA REALIDADE AQUI DO HMM,O PROMOTOR E O MINISTERIO DO TRABALHO JA SABEM DO QUE ESTA ACONTECENDO. PODEM FAZER O QUE VOCÊS QUEISEREM AGORA,CHAMEM O PESSOAL DO REGIONAL QUERO VER SE ALGUEM VEM TRABALHAR DE GRAÇA E SEREM PERSEGUIDOS AQUI DENTRO, DUVIDO QUE OS DIREITOS HUMANOS DELES SEJAM VIOLADOS DESSA MANEIRA, COMO FAZEM CONOSCO AQUI NO HOSPITAL.
ISSO AQUI ESTA UMA LOUCURA,E VAI PIORAR PORQUE NOS ESTAMOS SAINDO, NÓS 10 FUNCIONARIOS. CHEGAAAAAAAAA