MP investiga denúncia de venda de cargos no Porto de Paranaguá
Suspeita é de que o esquema serviria para
garantir apoio e dinheiro para a campanha eleitoral do primo do ex-chefe
da Appa demitido na semana passada. PF cumpriu ontem mandado de busca e
apreensão
O Ministério Público Estadual (MP) abriu investigação criminal para apurar a denúncia de “venda” de cargos comissionados no Porto de Paranaguá em troca de apoio partidário nas eleições deste ano e a suspeita de arrecadação ilegal de recursos para financiamento de campanhas na cidade do Litoral. A pedido do MP e com autorização da Justiça, a Polícia Federal cumpriu ontem mandado de busca e apreensão no porto. Dezenas de documentos, computadores e imagens internas do circuito de segurança da sede da administração portuária foram recolhidos pelos policiais.
Outro lado
Pré-candidato do PSDB em Paranaguá nega as acusaçõesO advogado Alceu Maron Filho, pré-candidato do PSDB ao cargo de prefeito de Paranaguá, disse desconhecer as denúncias do uso de cargos comissionados no porto em benefício de sua candidatura. Alceuzinho, como é conhecido, afirmou que ficou sabendo das denúncias através da Gazeta do Povo.
Vaga custou R$ 22 mil, afirma o denunciante
A denúncia apresentada ao Ministério Público Estadual (MP) aponta que o PSL (Partido Social Liberal), em troca do apoio ao PSDB na eleição deste ano, “ganhou” o direito de indicar nomes para cargos comissionados no Porto de Paranaguá. E que “vendeu” ao menos uma dessas vagas.Suspeita
Dados podem ter sido apagadosAlém de coletar informações para embasar a investigação, o mandado de busca e apreensão que a Polícia Federal cumpriu na tarde de ontem na sede do Porto de Paranaguá teve por objetivo evitar que eventuais provas venham a desaparecer. A Gazeta do Povo apurou que o Ministério Público Estadual (MP) recebeu a denúncia de que dados do sistema de informática da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) teriam sido apagados nos últimos dias.
A busca e apreensão, cuja ordem foi emitida pela 1ª Vara Criminal de Paranaguá, foi acompanhada pelo novo superintendente do porto, Luiz Dividino, que assumiu o cargo na última segunda-feira. Durante quase três horas, policiais federais percorreram vários departamentos da Appa lacrando computadores e recolhendo documentos.Porém, Airton Maron é um dos investigados pelo MP porque o caso ocorreu sob sua administração. E o suposto esquema teria sido montando com o objetivo de beneficiar a campanha eleitoral de seu primo, Alceu Maron Filho, presidente do PSDB de Paranaguá e pré-candidato à prefeitura da cidade. Também são investigados dirigentes de outros partidos na cidade, funcionários da Appa e empresas que operam no porto.
Fonte - Gazetado Povo
Minha opinião:
Essa história de vender cargos públicos não é novidade. É uma pratica comum, vender cargos em troca de dividas de campanha. Fazer o que? É o Brasil que tanto amamos, mas que está tomado por politicos vagabundos.