
Conversei com muita gente hoje envolvida com a questão das enchentes. Muitas reclamações, algumas procedentes outras sem nenhuma procedência. Por exemplo, não tem comida apodrecendo no Centro de Eventos, são poucos os colchões que ainda tem lá, todos usados, tem muita roupa e água mineral. Outra coisa, ouvi reclamações de que estão segurando doações, pois eu estive ali no CE e o que eu vi foi uma moradora da Vila Santo Antônio devolver as doações. Existem algumas cestas básicas ainda, cerca de 200, e existe a necessidade urgente de pratos e talheres, panelas para os moradores da Floresta que vão se instalar no Asilo São José. As pessoas com quem falei fizeram muitos elogios a Secretária de Ação Social, dirigida pela Srª Rosangela F. Silva e seu grupo de trabalho, composto pela Rafaela Biudes, Luciane Alves Cordeiro, Zilda Rosa, e muitos voluntários como a Vereadora Flávia, a Srª Claudete Fugêncio, esposa do Vereador Joel Fugêncio, as cozinheiras Kátia, Isabel e Madalena e os recepcionistas Celso Lisboa e Eli. Mas a campeã de elogios, quase com unanimidade é a Assistente Social Maria Cristina que segundo pessoas assistidas, colegas de trabalho, está desenvolvendo um trabalho fundamentado na ética e no seu profissionalismo e desde os primeiros momentos, apesar de ver a água destruir seus pertences na sua casa, não abriu mão de atender a todos os necessitados e assim faz até hoje. Nestes dias muitas coisas erradas aconteceram, mas com certeza por uma questão de justiça não poderíamos deixar de falar sobre o que aconteceu de certo. Se as coisas fossem diferentes com certeza não pouparíamos ninguém.