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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

DA ROÇA PARA O ESTRELATO

A Evolução da Música Sertaneja e seus Artistas Atuais

                                      GRACIOSA FM 87.9

                             A PRIMEIRA NO SEU RÁDIO

A música sertaneja ou caipira, é estilo adorado por todos os segmentos sociais, tem uma história bonita, começando lá no interior e conquistando o coração do Brasil conhecido por suas letras emotivas, arranjos melódicos cativantes e uma forte ligação com as tradições rurais do país. Ao longo dos anos, essa forma de expressão musical passou por uma notável evolução, desde suas raízes simples nas áreas rurais até a ascensão de artistas renomados e a incorporação de elementos contemporâneos. Neste artigo, exploraremos a jornada da música sertaneja desde o seu início até os talentosos cantores sertanejos da atualidade.

                                                              

                                                                      
                                                                     
                                                                      

                                                         

                                                   

 Origens da Música Sertaneja

A música sertaneja, desde suas origens humildes no campo brasileiro até sua posição de destaque no estilo musical do país, tem uma história rica e diversificada com suas raízes profundamente ligadas à cultura rural brasileira. Ela emergiu no início do século XX, sendo inicialmente marcada por canções simples e melancólicas que retratavam a vida no sertão, o amor, a saudade e a solidão. Este formato musical no início do século XX, ficou conhecido como moda de viola. Instrumento musical muito usado no Brasil colônia. O responsável por criar o gênero musical sertanejo foi Cornélio Pires em agosto de 1923, 100 anos atrás, inspirado nas vivências dos sertanejos, habitantes das áreas mais remotas e afastadas, como o sertão nordestino e o interior de estados como Minas Gerais, Goiás e São Paulo. A dupla Mariano e Caçula produziu em outubro de 1929 a primeira moda-de-viola gravada no Brasil, o histórico "Jorginho do Sertão". Cornélio Pires junto com sua turma caipira, viajaram por vários municípios do interior de São Paulo. Em 1929 gravou a primeira música sertaneja registrada, intitulada "Tristeza do Jeca". Seu estilo musical influenciou gerações subsequentes de artistas.

                                                                   

                                                                   
                                                                       
                                                                     
                                                                      
                                                                     
                                                                     
     

Era de Ouro da Música Sertaneja                                                                                

Nas décadas de 1950 e 1960, a música sertaneja experimentou um período de grande popularidade e crescimento. Artistas como Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Teixerinha, Belarmino e Gabriela, Tonico e Tinoco, Cascatinha e Inhana, irmãs Galvão, Inezita Barroso, e outras centenas de artistas espalhados pelo Brasil, então um Brasil muito rural, se destacaram nessa época. Eles frequentemente utilizavam instrumentos como viola caipira e acordeão em suas músicas, adicionando autenticidade à sua sonoridade e abordando temas relacionados à vida rural e à cultura caipira. A guisa de curiosidade, foi no ano de 1958 que surgiu a primeira revista voltada pro estilo caipira, denominada "Revista Sertaneja" pela extinta Editora Prelúdio, a qual foi lançada 20 volumes entre os anos de 1958 e 1959                                                                                                                                               


                                                                                    
                                                                                        
                                                                                  

  A Modernização do Sertanejo

A década de 1970 marcou a modernização da música sertaneja, com a introdução de instrumentos elétricos e uma abordagem mais contemporânea. Aconteceram grandes mudanças na música sertaneja, os últimos suspiros de uma época áurea. O movimento de “modernização” da música caipira com o nascimento do chamado “jovem sertanejo”, trouxe instrumentos eletrônicos e composições que fugiram um pouco do ambiente e da vida do homem do campo apesar de manterem os temas falando de amor e os problemas dos sertanejos. Por outro lado marcantes acontecimentos carimbaram esta década, como o surgimento do programa “Linha Sertaneja Classe A” em 1973 e do programa “Zé Béttio” pela Rádio Record de São Paulo, os quais foram líderes de audiência durante muitos anos.  Duplas como Chitãozinho & Xororó e Zezé Di Camargo & Luciano ajudaram a popularizar esse novo som a partir dos anos 80. O álbum "Álbuns Clássicos" de Chitãozinho & Xororó, lançado em 1982, é um exemplo notável dessa transição, contendo hits como "Fio de Cabelo" e "Se Deus Me Ouvisse". A partir daí apareceram Leandro e Leonardo, João Paulo e Daniel, Zezé de Camargo e Luciano, Sergio Reis, que migrou da jovem guarda para o sertanejo, Roberta Miranda, Sula Miranda, João Mineiro e Marciano, Duduca e Dalvan, Almir Rogério, Tião Carreiro e Pardinho, Cristian e Ralph, Milionário e José Rico e outros tantos. Esses levaram a música sertaneja para as grandes baladas, bares da moda, enfim, elitizaram a música sertaneja, quebrando preconceitos e barreiras na grande mídia e nas rádios fm abrindo espaço inclusive para as músicas bregas com artistas como Odair José, Valdik Soriano, Joaquim e Manoel, Reginaldo rRssi e outros. A partir daí a Música Sertaneja mudou de patamar concorrendo e até vencendo a queda de braço com o rock nacional e internacional.

                                                            




O Sertanejo Universitário e a Expansão Nacional

No início dos anos 2000, o gênero experimentou outra revolução com o surgimento do sertanejo universitário. Duplas como Jorge & Mateus, Victor & Leo e Gusttavo Lima trouxeram uma abordagem mais jovem e moderna à música sertaneja. Suas canções românticas e dançantes se tornaram populares em todo o Brasil, conquistando um público diversificado e levando o gênero a novos patamares de sucesso. Atualmente, a música sertaneja continua a prosperar, com uma variedade de estilos e artistas talentosos. Nomes como Marília Mendonça, Zé Neto & Cristiano, e Simone & Simaria são alguns dos destaques do gênero. Eles mantêm viva a tradição das letras emotivas, ao mesmo tempo em que incorporam elementos contemporâneos, como influências do pop e do rock.

                                                             





Conclusão

A música sertaneja, Os artistas sertanejos ao longo das décadas capturaram a essência das tradições rurais, com seus instrumentos preferidos, o violão, o acordeom e a viola. Suas letras geralmente trazem temas que retratam a relação do homem com o campo e o sertão, além das diferentes abordagens sobre o amor e a vida no campo, a relação com a natureza e a simplicidade são características do sertanejo raiz o amor e as experiências humanas de maneira única. Hoje, a música sertaneja continua a evoluir, adaptando-se aos tempos modernos com as influências de outros gêneros como o rock e o country americano, bem como por inserção de novos instrumentos musicais, surgiu o sertanejo romântico. enquanto preserva suas raízes profundas, e continua a ser uma parte vital do cenário musical brasileiro, emocionando e encantando audiências em todo o país.

                                                              


                                                                 
                                                                  

                                                         
   ACABOU
  

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