E AGORA, O QUE SERÁ DO BRASIL SEM A RAINHA DO ROCK?
...a nossa Ovelha Negra!
Sempre fui um apaixonado pela doce Rita Lee, desde o tempo dos Mutantes e sua poética e muito doida 2001, um ícone de um tempo de mudanças desenfreadas que deram a direção do futuro.
A doçura da maravilhosa MANIA DE VOCÊ, uma canção belíssima que nos fazia sonhar acordado, uma batida única que tinha a cara da madrugada curitibana, inigualável, uma fábrica de saudades,
Nesta semana a Rita Lee nos deixou, uma mulher na acepção pura da palavra, dona das suas vontades, definida como artista, esposa, mãe e avó, totalmente alinhada em todo seu tempo, nunca ficou um passo atrás da história. Agora seguiu seu caminho, deixou um legado incrível, mais de 55 milhões de discos vendidos, campeoníssima das paradas musicais, em tempos de rádio de cada cinco musicas tocadas duas era da Rainha do Rock, ela foi atrás do paraíso, seu lugar, para nós súditos apaixonados, deixou saudades e uma gravata.
A HISTÓRIA DA GRAVATA
Eu, o grande amigo Nelsinho Julião, o primo e amigo Orleans e meu querido irmão (saudades) Ornaldo fomos assistir um show dos Mutantes no Barril, casa de shows instalada no antigo ginásio do Atlético, depois de muitas cervejas e batatas fritas, eu e o Nelsinho resolvemos pedir a cartola da Rita Lee, chegamos perto do palco e pedimos a sua cartola, coisa de bêbado xarope em fim de noite, ela não deu, mas deu uma fulminada com o olhar no Nelsinho, tirou sua gravata e deu a ele. Um premio merecido pela quantidade absurda de cervejas e caipiras tomadas, embaladas pelo som dos Mutante e a suave voz da Rita Lee. Noite mágica. Feliz é o Ornaldo que vai encontrar com ela no paraíso.
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