Até as eleições de 1988, que foram vencidas pelo saudoso Sebastião Cavagnolli, o melhor Prefeito de Morretes a partir da Nova República, o embate era politico, os candidatos se digladiavam nos palanques armados de propostas, derrubavam muros e palanques usando como arietes as idéias, o tema das discussões nas ruas era o que este ou aquele iria fazer. Ninguém queria saber se alguém era gay ou se a mulher deste ou daquele era testemunha de performances extra palanques. Buscavam através das campanhas soluções para os problemas de Morretes, corriam atrás dos votos com a intenção sempre de fazer uma Morretes melhor. Eram eleições tensas, disputadas votos a votos, as contagens vigiadas por fiscais, amigos e familiares dos candidatos. Discursos inflamados nos botecos, até vias de fato, como todo o momento politico eleitoral. Mas sempre o foco era o município, o bem estar das pessoas. O povo de Morretes viu passar pelos palanques morreteanos como Dr. Bortolin, Dr. Sidney, o poeta Arlindo de Castro, e muitos outros ilustres políticos que fizeram da cidade seu altar e do seu mandato , um sacerdócio. Bons tempos, barreados na casa do Dr. Sidney, as conversas na porta do cinema, as pessoas votando e acreditando em quem estavam votando. Hoje é tudo diferente, vereador é do Prefeito, o povo vota no menos ruim, agressões de todos os tipos fazem da campanha uma grande pancadaria moral, daquelas de fechar bordéis de beira de estrada, fala-se tudo, sem responsabilidade, o que vale é o voto, o poder, a cidade e o povo que se dane. Cabe a nós eleitores tentar brecar esta escalada mal criada dos nossos políticos rumo ao poder, arrancado das urnas a qualquer preço. Vamos vigiar, fiscalizar, cobrar, vamos tentar mostrar que o povo é melhor que os políticos. Não negocie ou venda seu voto, quando você faz isso você esta vendendo tua cidade. Morretes precisa dos políticos, mas nós, povo, precisamos de Morretes!
jeito Pt de governar
ResponderExcluirveja so funcionario pega ferias e as portas fecham do local do trabalho, e dai temos que esperar as ferias da funcionaria para podermos entrar com o seguro desemprego as minhas contas nao esperam prefeito. acho que teria que ter outra pessoa com curso para poder atender.
Justiça
ResponderExcluirMPF denuncia ex-prefeito de Mariluz no esquema da Máfia das Ambulâncias sangussugas
Além do Executivo da cidade, servidores municipais e empresas são acusados de fraude na licitação da compra de veículos
O Ministério Público Federal (MPF) de Umuarama, no Noroeste do estado, entrou com uma ação na Justiça Federal do município, na última sexta-feira (10), contra o ex-prefeito do município de Mariluz (a 580 quilômetros de Curitiba) José Aparecido Macedo, além de servidores públicos municipais e empresas envolvidas na chamada Máfia das Ambulâncias. O esquema foi desarticulado em 2006 pela Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, e consistia em fraudes nas licitações de compra de unidades móveis de saúde. No caso, a prefeitura firmou, em 2002, um convênio com o Ministério da Saúde para a compra de ambulâncias. No convênio, as partes determinaram o valor de R$ 96 mil destinados à aquisição dos veículos (R$ 80 mil da União e R$ 16 mil do município). Porém, segundo o MPF, as licitações para compra beneficiaram as empresas vencedoras. Na ação, o órgão pede à Justiça Federal que condene o ex-prefeito, servidores públicos integrantes da comissão de licitação na época das irregularidades, o assessor jurídico que elaborou pareceres do processo licitatório e as empresas participantes a ressarcirem a União, em valores atualizados. Alguns dos acusados também podem sofrer sanções previstas na Constituição Federal e na Lei de Improbidade Administrativa.
O esquema
De acordo com o MPF, houve abertura indevida de dois processos licitatórios na modalidade de carta-convite: um para a compra de um ônibus usado e outro para a aquisição de uma unidade móvel do SUS. Para o MPF, os “interessados” na licitação tiveram à disposição “uma espécie de ‘kit de licitação fraudulenta’. (...) Assim, nenhuma das etapas, política ou administrativa, necessárias para o desvio dos recursos públicos, fugia ao controle das quadrilhas”, diz o órgão na ação. As empresas vencedoras teriam sido beneficiadas porque os agentes que participaram do processo licitatório escaparam da tomada de preços entre os concorrentes com a utilização do método carta-convite. Para o MPF, além da fraude na licitação, outro problema constatado na apuração foi a subutilização da unidade móvel adquirida. Na ação, o Ministério diz que “a unidade móvel de saúde (...) teve, senão nenhuma, pouca utilidade para os munícipes de Mariluz”. O documento cita informações prestadas pela própria administração municipal, que diz que “há pelo menos cinco anos [a ambulância] se encontra totalmente fora de uso, sem qualquer utilidade, quase que ‘abandonada’ no pátio de obras da municipalidade, apenas ocupando espaço”.