10 DICAS DE ETIQUETA COM VINHO
Apesar de popular em diversos países, o vinho não é uma
bebida que pode ser tomada sem qualquer tipo de requinte. Imaginamos
tranquilamente alguém esparramado no sofá, abrindo uma lata de cerveja e
tomando sem qualquer cerimônia. Mas, qual é a cena que nos vem à cabeça quando
pensamos em alguém tomando vinho?
A imagem já vem floreada com um jantar de clima romântico ou
pomposo. Um encontro, uma reunião de negócios, um jantar entre amigos que
queiram curtir um restaurante mais chique. Ou mesmo um jantar na sua própria
casa, com uma comida mais elaborada e um vinho especial. Não adianta fugir: o
vinho está intimamente ligado com a elegância. Então, é preciso saber as regras
de etiqueta que circulam por esse mundo, para ficar seguro na próxima
oportunidade.
Nada é à toa
Muita gente acha que as regras de etiqueta são um monte de frescuras
inúteis, feitas apenas para enobrecer os que sabem segui-las ou descaracterizar
os que não as seguem. Pelo menos as etiquetas que se referem aos vinhos, não
são assim. Cada regra tem o seu porquê, sua utilidade e sua importância. O
objetivo delas é fazer com que a pessoa aprecie o máximo possível o seu vinho,
sem atrapalhar sua temperatura, seu sabor e seu ar elegante. Mesmo as regras
que parecem ser apenas morais (como a ordem de servir a bebida entre as
pessoas) possuem um significado importante, que tem a ver com a cultura dessa
bebida milenar.
Fique, agora, com as dicas da nossa sommelière Jô Barros,
que ensina como devemos nos comportar ao tomar um bom vinho.
1- Segurando a garrafa
Na hora de trazer a garrafa e servir, como segurá-la? Não segure pelo
gargalo, pois o vinho pode escorregar, e o único que vai bebê-lo é o chão. As
chances de escorregar são maiores no caso de vinhos que possuem cápsulas, pois
elas se mexem e podem sair. Você pode acabar com uma cápsula vazia na mão, e
com um jantar regado a água e refrigerante. Nem pensar! Por isso, segure a
garrafa sem medo, pelo meio, envolvendo-a com toda a mão, sem esconder o
rótulo.
Algumas pessoas podem pensar: “Mas, desse jeito, não vou
esquentar o vinho?”. O vidro da garrafa é grosso, então não se preocupe em
mudar a temperatura do vinho com sua mão. Algumas pessoas podem ter a
habilidade de segurar a garrafa pela parte de baixo, mas não aconselhamos isso
aos marinheiros de primeira viagem. O mais seguro é pegar pelo meio e garantir
a estabilidade.
2- Deixe o buraco em paz
Aquela concavidade no fundo das garrafas de vinho não foi feita para enfiar
o dedo. Algumas pessoas acham que o furo serve para apoiar o dedo enquanto se
segura ou serve a garrafa. Errado! O único intuito daquele buraco é armazenar
várias garrafas de um jeito mais organizado, com cada gargalo apoiado na
concavidade da próxima garrafa, fazendo todas se encaixarem. Logo, se for servir
o vinho, não use o furo para segurar. É deselegante e perigoso, pois pode fazer
você perder o controle da garrafa.
3- Primeiro, as damas
Vinhos são tomados por cavalheiros. Logo, o respeito às mulheres é
importante. Quem serve o vinho deve mostrá-lo ao anfitrião (a pessoa que pediu
o vinho, no caso de estarem num restaurante) e depois servi-lo, respeitando a
ordem de idade (primeiro as mulheres mais velhas, depois as mais jovens).
Depois disso, os homens são servidos, respeitando a mesma
regra de idade. O último a ser servido será o anfitrião. Importante: se a
anfitriã for uma mulher, ela também será a última a ser servida. Isso
porque a pessoa que pediu o vinho está oferecendo a bebida a todos os seus
amigos e convidados, para depois se servir, mostrando educação e respeito pelos
presentes.
Se o jantar for à sua casa, o dono da casa é quem serve
(ficando por último, mesmo se o vinho foi levado por algum convidado).
4 - Nada de boca na boca. Pelo menos na hora de servir o
vinho.
Encostar a boca da garrafa na boca da taça, no momento de servir a bebida,
é errado.
Apesar de parecer mais seguro, para não derramar vinho, o
contato pode quebrar a taça e causar um desastre maior (ainda mais se a taça
for de cristal fino). A dica é aproximar, sem encostar.
Para taças de boca pequena, aproxime a garrafa o máximo que
puder. Já para taças de boca larga, pode despejar com uma distancia maior.
5 - Cuidado com a gota
Não adianta! Ao servir o vinho, sempre terá aquela gotinha que vai escorrer
pela garrafa e acabar sujando o rótulo, a mesa ou o descanso de copo. Para
evitar essa cena, há duas saídas. A primeira é ter um pano de serviço na outra
mão, na hora que você for colocar o vinho nas taças. Toda vez que acabar de
passar vinho da garrafa para a taça, passe o pano do gargalo até a boca, para
que a gotinha enxerida seja capturada imediatamente. Se não quiser usar o pano,
a outra dica é a famosa “viradinha”: depois de servir, ainda com a boca da
garrafa perto da boca da taça, dê uma giradinha na garrafa, evitando que a gota
se forme.
6 - Despeje a quantidade certa
Para você que serve o vinho, não existe isso de perguntar “tá bom?" e
"quer mais?” para a pessoa que você serve. Deselegantérrimo! Pior ainda é
servir o vinho para alguém que te estendeu a taça e encher até a pessoa bater a
boca da taça na garrafa, mostrando que não quer mais.
A quantidade de vinho é predeterminada: em média, três dedos
de vinho. É pouco, sim, e não passa do meio da taça. Por quê? Para os tintos,
os brancos e os rosés, o motivo é deixar espaço para a pessoa aerar o vinho
(dar aquelas giradinhas na taça para oxigenar, fazendo os aromas se
desprenderem). Não dá para fazer isso com a taça cheia.
Já para os espumantes (que não devem ser aerados), a pouca
quantidade serve para o vinho não esquentar no copo. Espumantes devem ser tomados em temperaturas
mais baixas (a garrafa permanece na mesa dentro de um balde com gelo e água, e
a taça tem vinho suficiente para a pessoa beber antes de esquentar, podendo
pegar mais vinho geladinho a hora que quiser).
7 - Receba bem o vinho
E quando você for ser servido por alguém? Qual é o segredo?
Não levante a taça para receber o vinho! Deixe sua taça na
mesa, do lado direito do seu prato (onde a taça já deveria estar). A pessoa que
serve irá até seu lado direito e despejará o vinho, e só depois você pegará a
taça. Isso é mais elegante, mostra menos ansiedade e evita uma situação
imprevisível (como você subir a taça demais e bater na boca da garrafa, ou quem
serve achar que você não vai subir mais e descer a garrafa enquanto você sobe,
ou coisa do gênero).
Importante: essa regra de servir do lado direito e de não
levantar a taça só é válida se não for causar nenhum tumulto. Se a mesa for
grande e não for possível o garçom ou o anfitrião chegar facilmente até você,
ou se seu lado direito estiver bloqueado, a regra de etiqueta é ser educado e
estender sua taça até a pessoa que irá te servir. Nesse caso, estenda e deixe a
taça firme, para quem serve escolher a distância que usará para despejar o
vinho. Assim, as chances dos inconvenientes citados acontecerem são bem
menores.
8 - Segure do jeito certo
Diferentemente da garrafa, a taça tem um vidro (ou cristal) muito fino. Se
você segurar a taça com a mão inteira, no bojo, como quem segura um copo de
leite, irá esquentar o vinho. Muitos vinhos perdem qualidade quando não são
tomados na temperatura certa, por isso, esquentar o vinho é bem ruim. Para
evitar isso, segure a taça pela haste. Além de não esquentar a bebida, fica
mais elegante.
9 - Tomando um arzinho
Já falamos sobre a giradinha na taça, que serve para oxigenar o vinho e
liberar seus aromas. Quais vinhos devem receber a giradinha? O mais simples é
saber qual não deve receber: os espumantes. Girar um espumante faz perder parte
do gás, que é uma das principais características da bebida. Aliás, nem dá pra
fazer a giradinha direito, na taça de espumante (comprida e fina).
Para os outros vinhos, após serem servidos, gire a taça, sem
tirar sua base da mesa, fazendo o vinho rodar lá dentro. Depois disso, sinta o
aroma e tome goles pequenos.
10 – Troca, troca!
Se for trocar o vinho ou beber outro, você troca a taça ou bebe na mesma?
O ideal é sempre trocar a taça quando for trocar o vinho,
principalmente se for trocar o tipo de vinho (beber um branco após beber um
tinto). Mesmo porque, cada vinho pede um tipo diferente de formato de taça
(veja nossa matéria sobre a taça ideal para cada vinho).
Se, por algum motivo, você não puder trocar de taça, vinhe a
peça. Isso significa colocar um pouco de água na taça, “lavar”, e jogar a água
fora, antes de receber outro vinho naquela taça.
É isso aí! Agora, faça bonito no próximo jantar, e seja um
ícone da etiqueta e do refinamento.
Agora que sabe um pouco mais sobre como se comportar com o
vinho à mesa, que tal colocar em prática os ensinamentos convidando seus amigos
para um jantar e servindo estes vinhos que foram os grandes sucessos da semana?
Douro e Setúbal, Portugal*
Tanto os pequenos palacetes do Douro quanto os vários paredões de pedra que espalham sua poeira pelos caminhos da Península de Setúbal mantêm a principal tradição das frutas vermelhas de Portugal. Quatro tintos, dignos das mais altas torres dos castelos, para conhecer as diferentes maturidades do terroir português.
Tanto os pequenos palacetes do Douro quanto os vários paredões de pedra que espalham sua poeira pelos caminhos da Península de Setúbal mantêm a principal tradição das frutas vermelhas de Portugal. Quatro tintos, dignos das mais altas torres dos castelos, para conhecer as diferentes maturidades do terroir português.
* Faixa de preços- acima de R$100,00 a garrafa.
Uma boa notícia. Morretes, assim como outras cidades do litoral, irão receber do PAC-2 uma motoniveladora, uma retroescavadeira e um caminhão caçamba para cuidar das estradas rurais e serviços básicos para a cidade.
ResponderExcluirmuito bom, desde que estas maquinas e equipamentos não sirvam apenas para fazer campanha politica ou atender amigos e correligionários. Bom que as maquinas vem, melhor se usarem para atender os interesses de todos.
ExcluirCada povo tem o governante que lhe cabe. Antonina conseguiu superar Morretes no quesito comissionados. O Executivo da cidade vizinha, sob o argumento de efetuar uma reforma administrativa, encaminhou ao legislativo um Projeto de Lei para criar 50 cargos comissionados, isso mesmo, 50 cargos comissionados. É ou não é o fim da picada. Só espero que o nosso alcaide não fique com inveja e queira superar a marca.
ResponderExcluirBOM DIA ORLEY. TO INDIGNADA. HOJE É O ÚLTIMO DIA DO DR. MARCELO SCHIMIDT E DA DRA. ANA PAULA. A SECRETÁRIA DE SAÚDE NEIDE ATÉ PEDIU EXONERAÇÃO POR CONTA DESSA PROMISCUIDADE.TEMOS QUE BOTAR A BOCA NO TROMBONE. O HELDER ACABOU COM O PSF.BARBARIDADE. PODE VERIFICAR QUE A NOTÍCIA É VERDADEIRA.
ResponderExcluirSão atos viscerais, onde a qualidade do trabalho é o que pouco importa, para este tipo de gente vale exercer a vingança, naturalmente o Dr Schimidt, por ser bem quisto no meio da saúde pode ter causado ciumeira na dona do destino e aí ....rua!. É o estilo dela, e acreditem, a próxima a cair é a Secretaria Claudia Peluzzo. já fez a parte dela, ajudou a eleger o prefeito, agora já não precisam dela,conta paga, manda pra rua e põe alguém do grupo.
ExcluirOlhe o que eles pensam da gente:
ResponderExcluirhttp://artenomovimento.com.br/poema-da-vez-apresenta-a-fe-dos-politicos-corruptos/
Se a Neide é Séria, ela fez o CORRETO. Pois a turma quer gente submissa.
ResponderExcluirE a Professora é séria, se fez , fez porque entendeu estar fazendo a coisa certa!
ExcluirE assim caminha a mediocridade amarela.
ResponderExcluirMediocridade Amarela kkkkkkkkkk boa essa kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirLeio bastante o blog e posto muito pouco e vejo Morretes desaparecendo do mapa a população triste e precisando do hospital e tantas outras necessidades como transporte, saúde e educação. Nossa influência política no Estado é péssima, não tem nenhum político seja quem for, ter forças para trazer investimentos Estaduais e muito menos Federal. Outra tolice que ouço muito, é que um lado tem influência para ajudar na cassação e outro tem influência para não ser cassado. A grande verdade, que ninguém tem influência política no judiciário para nada. Quanto a cassação, os juízes vão votar baseados no que está no processo e nunca com influência política de quem seja. Volto falar, em qualquer instância do Judiciário, nossas autoridades não têm influência nenhuma. No ano que vem, nossas autoridades estarão trabalhando para seus respectivos candidatos, e cada um fica do lado e mais perto que pode da foto, estes candidatos vêm aqui, apoiados por estes políticos daqui de Morretes, são bem votados e esquecem de Morretes por 4 anos. Quem falar que luta e usa de interesse político para o bem de Morretes, desconfie. Nossas autoridades não têm todo este prestígio como falam. Posso estar errado, quem pode provar diferente que use a palavra.
ResponderExcluirRealmente, nem Helder e nem Amilton tem qualquer tipo de influência em nosso judiciário. O julgamento sobre a cassação do Helder será técnica, ou seja, totalmente processual. Essa ausência de influência limita-se até ao cidadão comum, porque existem alguns tubarões brancos na política que possuem grande influência no judiciário, e essa influência chega até ao Superior Tribunal de Justiça, vide os votos dos Ministros Tóffoli e Levandowski sobre o mensalão.
ResponderExcluirVamos fazer uma comparação para mostrar melhor como nossos políticos são influentes. Basta ir até Antonina e pegar os valores de transferências de verbas que Antonina recebe e qual o valor que Morretes recebe. Morretes está com suas receitas agonizando e a folha de pagamento com os funcionários mais os comissionadas consomem em muito o dinheiro para investimento que está quase no patamar de zero. Somente verbas de outras esferas que vem empenhadas para aquelas rubricas são investidas, como dinheiro para transporte escolar e saúde. Faz quanto tempo que Morretes não faz um grande projeto ou um grande plano de desenvolvimento. As maiores obras do Amilton e do Helder, o centro de exposições, ciclovia e estrada de Barreiros, Centro de eventos parado com promessa de vim a UFPR, não acredito que eles venham, mais estou torcendo para que venha dar uma injeção de animo e técnica educacional. Ciclovia, hoje coberta pelo mata onde ela foi feita é tem parte que ela nem mais é vista, estrada de barreiros, o asfalto é de qualidade duvidosa e o tempo vai mostrando os seus buracos, não é uma obra antiga. Então toda verba que veio para um grande projeto Morretes perdeu a chance de fazer bem feito, Ainda não foram capaz de buscar os 9 milhões da Prodetur que deve estar o recurso gasto em outras cidades. Estas são as administrações de Amilton e Helder. Agora falar da influência no Judiciário, está nem vou digitar para não tirar o precioso tempo dos leitores. Só uma observação, os ministros citados acima fazem parte do STF. Morretes precisa urgentemente em melhor ou renovar os seus representantes, cada ano que passa, precisa de mais influência e bons projetos para chegarem novas verbas. Quando chega o investimento é mal feito como diz a Dilma
ResponderExcluirNa questão do Prodetur Morretes se superou na arte de fazer merda pública. O Helder esta com problemas judiciais por conta de problemas com os tais 9 milhões do Prodetur sem si quer ter usado o dinheiro e o Amilton não usou o dinheiro. esta administração perde muita força politica usando os poderes maior para resolver problemas jurídicos e incompetência, como esta questão do PSF. agora se obrigam a procurar o governo estadual para tapar buracos cavados com as afiadas enxadas da vingança e do destempero. Além de gastar cartuchos políticos tentando levar o TRE, o MPE e o TSE na conversa. Poderiam estar gastando estas moedas públicas trazendo verbas que melhorassem a saúde, a educação e a mobilidade rural do povo de Morretes.
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