quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TODA A CENSURA É BURRA!



Proibição judicial impede imprensa de citar prefeita eleita em denúncias


O juiz James Hamilton de Oliveira Macedo proibiu que veículos de comunicação do Paraná mencionem em seus conteúdos o nome de Regina Dubay, atual vice-prefeita  e candidata eleita à prefeitura de Campo Mourão, a 460 km de Curitiba. Ela está sendo investigada após denúncia de uma suposta distribuição em larga escala de passagens rodoviárias da Expresso Nordeste com destino à capital paranaense durante o período eleitoral. As viagens de ida e volta teriam o objetivo de beneficiar a candidata eleita. Desde o final de semana, o portal Terra, os jornais a Gazeta do Povo e Tribuna do Interior, a TV Carajás, Rádio T, Rádio Colméia, Rádio Humaitá e os sites Tásabendo.com e Coluna do Ely foram proibidos de fazer a identificação em suas matérias. 
A decisão de primeira instância atende aos pedidos feitos pela candidata eleita e pela empresa de ônibus. Cabe recurso no período de 15 dias. Orgãos de imprensa do município foram notificados no final de semana e o descumprimento da ordem judicial acarretará multa de R$ 30 mil.
Censura

Ao Comunique-se, o Editor Executivo de Vida Pública da Gazeta do Povo, Rhodrigo Deda, disse que não há razão para o Poder Judiciário impedir que a imprensa mencione quem é alvo da investigação e que a situação viola a liberdade de expressão. “Isso é um fato noticioso, verdadeiro e de interesse público. Não houve abuso do direito de liberdade de expressão ao veicular o fato. Tampouco houve exposição desproporcional do investigado. Em casos como esse, em que há interesse público, o direito de imagem deve ceder espaço para outros direitos igualmente importantes protegido pela Constituição – os direitos de liberdade de expressão e imprensa”, argumentou. 
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado Paraná (Sindjor-PR) classificou a decisão judicial como "censura ao trabalho de jornalistas e órgãos de comunicação que têm o dever, e não apenas o direito, de informar a população sobre as apurações que sejam de interesse público, como está explicito neste caso".

Investigação e denúncia
Segundo denúncia publicada pelo Terra na última sexta-feira, 23,  as passagens fariam parte de dois lotes adquiridos pelo município em licitações homologadas em junho deste ano, no valor total de R$ 665 mil, para atendimento de pacientes ou de pessoas carentes nas áreas de Saúde e Assistência Social.
De acordo com ofício encaminhado pelo candidato Tauillo Tezelli (PPS) à Justiça Eleitoral, no período de julho até final de setembro foram empenhados quase R$ 482 mil para pagamento das passagens licitadas, 72,5% do total estimado para o período de 12 meses. O documento informa que as passagens foram entregues para familiares de eleitores residentes em Curitiba, para que fossem ao município votar na vice-prefeita da cidade e candidata eleita.
O juiz da 31ª Zona Eleitoral, Edson Jacobucci Rueda Junior, intimou a prefeitura e a empresa de ônibus para apresentar explicações sobre os gastos no período de campanha.
carlosohara_especialterra
A Justiça Eleitoral de Campo Mourão está analisando a suposta distribuição 
de passagens durante o período eleitoral (Imagem: Carlos Ohara)



fonte-(comunique-se portal)

11 comentários:

  1. Orley, pedágio na ECOVIA vai para R$ 14,60 é mole??

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  2. orley vc viu a quantidade de briga que esta acontecendo com alunos do colegio? acho que merece a abertura de um topico isso. no face tem varias brigas filmadas.... onde vamos parar com isso. cade as autoridades para coibir isso. daqui a pouco esta rolando na rpc as imagens.

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    1. Brigas entre jovens não é novidade, quando eu estudava no Santa Maria, então na Rua XV de novembro, em frente ao Teatro Guaíra,nos anos 60, íamos no Passeio Público brigar com a galera do Colégio Estadual. A diferença é que quando nos pegavam, eramos entregues primeiro no Colégio e dai este providenciava o chamamento dos pais e só ai depois de uma sonora babada, eramos entregues a família. Hoje as brigas acontecem e ninguém pode fazer nada para dar um freio na meninada. No evento criminoso do incêndio no parquinho, na Vila Freitas, quando a cidade inteira soube quem era o mandante, menos a policia, fui até o conselho tutelar perguntar qual a atitude daquele órgão com relação aos jovens usados como culpados de ocasião, e a informação que recebi do conselho foi que a instituição atende apenas casos envolvendo a criança e o adolescente, e que a partir dai o caso é com a policia. A policia não fez nada porque eram menores, o que nos leva a pensar que existe um hiato de comando destes menores a partir dos 16 anos, dando lhes o direito da impunabilidade, autorizando os a fazer o querem, onde querem fazer e da forma que bem entenderem. Os professores correm o risco de ao tentar resolver, se usarem de violência serem processados por abuso de poder, se não mostrarem força, correm o risco de apanhar dentro da sala de aula. É preciso achar o equilíbrio!

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  3. As brigas dentro e fora de escolas não são exlusivas de escolas públicas, o que falar de uma briga entre dois alunos de 8ª série em um intervalo de aula e dentro de uma escola particular. É a decadência do ensino e dos bons costumes não somente do ensino público e também ensino particular e a falta de respeito com os professores. A primeira educação vem de casa e a segunda é a escola, seja ela pública ou particular.

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  4. É mas ta feio o negocio, se eu ver meu filho brigando batendo ou apanhando algo esta errado no ensinamento em casa ou na escola.

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    1. Hoje todas as briga são gravadas pela facilidade de celulares com câmeras e fica mais fácil saber quem começou a briga e tem de punir está prática que estão lá para aprenderem e não ficarem rolando pelo chão brigando. Em toda briga sempre tem aquele que provoca e o outro que não aguenta mais tantas provocações e perde a calma e briga pagando o mesmo preço do briguento e sem educação.

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  5. TODAS ESTAS BRIGAS VAO PARA NA INTERNET INCENTIVANDO AINDA MAIS AS BRIGAS E ATE MESMOS GRUPOS MARCAM LOCAIS PELA INTERNET OS ENCONTRO PARA BRIGAREM E COMO SAO TODOS MENORES TUDO VAI FICANDO DO JEITO QUE TA.

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    1. Esta publicidade nas redes sociais ainda deixa mais dramática a situação. O Estado Brasileiro, através de politicas publicas honestas deveria tomar atitudes, que de alguma forma criasse uma responsabilidade a esses jovens. Como eu disse, o espirito bélico do ser humano é nato, vem desde o tempo das cavernas, a falta de punição, de gestão, de freio, é culpa do Estado. Se um menor pode votar,pode vender seu voto, trocar por drogas,para eleger politicos de qualidade moral duvidosa, deveria também ser responsabilizado por atos de violência. Mas o que se vê por aí, são atitudes que responsabilizam menores em crimes praticados por bandidos adultos, para que a coisa termine numa boa, sem punição para ninguém. Os professores ficam de mãos atadas, os pais preferem culpar os professores, enquanto isso uma geração toda escoa pelo ralo da história.

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  6. a impunidade entre os jovens com menos de dezessete anos e amparado pelo estatuto do adolescente facilita a impunidade. o professor pode ser espancado pelo aluno que o aluno é apenas chamada sua atençao e se o professor tomar qualquer outra atitude mais dura com o aluno o professor é punido de todas as formas. as brigas nas escolas e colegio sao frequentes e cresce em uma velocidade cada vez maior na internet e pelas redes sociais. muitos pais passam privaçoes para manter o filho longe da escola do governo e levam seus filhos para a ensino privado achando que la a qualidade do ensino e dos modos sao melhores. bons e maus alunos estao em todos os lugares e o ensino privado e caro e muitas vezes ineficiente.

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    1. Quando os pais não assumem suas responsabilidades de pais e transferem a responsabilidade da educação para escola, acaba sobre carregando a escola já que a base do ensino de princípio e caráter vem da casa. Se os pais não passam estes ensinamentos aos filhos a conduta fica prejudicada e não existe escola que possa resolver o problema que já vem de casa. Nada justifica alunos ficarem brigando fora de sala de aula e muito menos dentro da escola. A falta de punição é o precedente perigoso para outras atitudes mais graves com os alunos que estudam em escolas onde diretores permitem está prática. Na escola particular ainda pode pedir para que o aluno se retire educadamente, na escola pública até correr todas estas instâncias passa muito tempo e pode cair no esquecimento.

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  7. Alunos de oitava serie nao podem mais serem considerados crianças diante da evoluçao e da informaçao, quando tem briga nas escolas tem algo muito grave acontecendo na escola publica os diretores sao quase que obrigados a receber os brigoes de vem de escolas publicas ou particular por ser um deve do Estado. Se os diretores aceitam brigoes nas salas de aula em escolas particulares tem problemas muito mais grave acontecendo nesta escola particular que os pais tem de abrir os olhos.

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