Exatamente um ano atrás, uma chuva
perversa castigava Morretes, e com ela trouxe na tarde daquele dia 11 de
março uma das maiores tragédias naturais que já assolaram nosso município. A
região rural da Floresta (fotos) foi varrida do mapa por Tsunami de água e lama, pontes
arrancadas, estradas destruídas, casas levadas como se fossem de papel, pessoas
desabrigadas, enfim um caos nunca antes acontecido por aqui.
A televisão
colocando imagens da nossa cidade destruída, políticos passeando de helicópteros para cima e para
baixo, numa ação de marketing politico eleitoreira típica de governantes mal
educados que viam na desgraça dos
afetados o trampolim politico para o futuro. À medida que a luz dos holofotes ia
se apagando, estes políticos oportunistas sumiam juntos. E o que mudou de la
para cá? Muito pouco, num ato de recuperação econômica da região o Prefeito e a
Primeira Dama do Estado doaram meias dúzias de mesas de plástico para os
botecos locais, e sem o menor pudor ou vergonha anunciaram aquilo como o inicio
das obras recuperadoras da região.
Pois ficou nas mesas dos botecos. O jogo de
empurra entre governos Federal, Estadual e Municipal passou a ser manchete dos
jornais. O Governo Federal dizendo que mandou o dinheiro para o Governo do Estado
que por sua vez é acusado pela administração municipal de não ter repassados os
recursos. Promessas mentirosas, manchetes fantasiosas e fotografias produzidas em
jornais pagos, sorrisos amarelos, e o povo que sofreu na pele as agruras da
tragédia continua na espera das tais benfeitorias eleitoreiras prometidas no
palanque ficcionista enterrado na lama das águas de março.
Quem sabe em homenagem ao primeiro aniversário
da tragédia, como presente o povo receba as benfeitorias prometidas. Quem sabe!
(33 casas em construçãodas das 56 prometidas)
(33 casas em construçãodas das 56 prometidas)
Amigo Orley.
ResponderExcluirEstou com delirium tremis, esperando voce me mandar o link do JMN.
Me acostumei a le-lo mensalmente, e estou ansioso para ter o deste mes.
Desde ja grato.
Miguel.
MATERIA DA RPC . Imagine que nós estamos há um ano dentro dos abrigos de Morretes e o prefeito nunca foi fazer uma visita para a gente. Mas se a gente vai falar passa por ruim”, disse ao G1 Heleno Alves da Silva. O Heleno é analfabeto e não soube informar quantos anos tem. " O que eu sei é que eles [os políticos] não estão conseguindo resolver nada", desabafou.
ResponderExcluirTa ai a materia do Heleno. Pouca vergonha.
ExcluirUm ano depois das fortes chuvas que atingiram a Serra do Mar, no Paraná, provocando enchentes, deslizamento de terras, destruição de rodovias e mortes, alguns moradores de Morretes, um dos municípios mais atingidos, permanecem em abrigos públicos. Neste domingo (11), a data é lembrada pela cidade e a sensação de muitos é de que foi um tempo perdido no qual os problemas não foram solucionados. “Vou ser sincero, é péssimo. Imagine que nós estamos há um ano dentro dos abrigos de Morretes e o prefeito nunca foi fazer uma visita para a gente. Mas se a gente vai falar passa por ruim”, disse ao G1 Heleno Alves da Silva. O Heleno é analfabeto e não soube informar quantos anos tem. ” O que eu sei é que eles [os políticos] não estão conseguindo resolver nada”, desabafou. Ele reclama que desde que perdeu a casa na enchente não consegue emprego. “Eu trabalhava na roça, ganhava pouquinho, mas, dava para eu me manter e manter meu filho, pagar minha luz em dia e comprar uma coisinha para a casa”, contou. Agora, Heleno faz alguns trabalhos temporários, que chama de bico, e segue na procurar por um novo emprego. ” Dizem que é necessário ter segundo grau, mas, eu vou perguntar, a senhora acha que para roçar um mato ou varrer uma rua é preciso ter segundo grau? O que eu sei é trabalhar”, afirmou Heleno. (g1)
No Japão, já reconstruiram até aeroporto depois da tragedia. Aqui...
ResponderExcluirAcorda Paraná
Amigos, não dá para comparar políticos japoneses com políticos brasileiros. Quando o político japonês é pego roubando, a vergonha é tanta de encarar seus pais, parentes, amigos, vizinhos e a sociedade em geral, que eles cometem o suicício. Aquí, políticos cometem as maiores barbaridades, assaltam cofres públicos, são produzidas provas das roubalheiras, mas mesmo assim continuam no poder. Não digo que deveriam se suicidarem, é pedir demais, mas, deviam ser afastado do cargo, e quando devidamente comprovado o desvio ou o roubo deviam ser presos. Mas a culpa disso tudo é da nossa legislação penal, que oportunizam aos políticos corruptos meios para escaparem impunes.
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