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Um novo caso de omissão de atendimento ocorreu no HMM na madrugada do dia 06/01, quando a Srª Ana Lucia que se encontrava no nono mês de gestação, começou a sentir fortes contrações e perda de líquido, e cumprindo determinação do Dr. Dilberto Consentino, obstetra, que acompanhou a gestante no pré natal, que assim que a mãe entrasse em trabalho de parto era para seguir imediatamente para o HMM, para que dali houvesse o encaminhamento para o Hospital Regional de Paranaguá. Além da questão da maternidade em si, a paciente ainda apresentava um quadro preocupante de pressão arterial elevada, condição que colocava em risco tanto a sua vida quanto a da criança. Acompanhada do seu esposo, Sr. Alex Sandro, a parturiente foi até o HMM para que os protocolos fossem cumpridos e ela tem ter seu encaminhamento para o Hospital Regional definido. A mãe foi atendida pela enfermeira Adriana Miranda, que fez sua ficha, obedecendo os protocolos mediu sua pressão que naquele momento era normal e pediu para a paciente aguardar que a médica plantonista Drª Cynira Onishi (CRM 17228) já a atenderia. A partir daí começou o inferno desta família, uma enfermeira veio avisar que a médica mandou que o casal fosse a Paranaguá em veiculo próprio, dizendo não ser preciso o encaminhamento e nem a ambulância. O pai preocupado com as condições da mãe e da criança questionou as enfermeiras a respeito da não presença da médica plantonista. Após mais um tempo de espera e sentindo o desespero da esposa o marido entrou hospital a dentro e encontrou a tal médica encostada tranquilamente num balcão. Ao abordar a profissional o pai escutou dela que "era clinica geral e se ele quisesse era para esperar o obstetra que estaria ali por volta das 9 da manhã", o marido então pediu o encaminhamento da esposa, quando a médica respondeu "não vou fazer o encaminhamento, é só chegar em Paranaguá que eles terão que atender", como se o tal hospital fosse um boteco de beira de estrada. O pai pediu a identificação da médica, e esta ironicamente respondeu “... se o Sr está tão preocupado com sua esposa, por que faz tanta questão do meu CRM, o Sr esta perdendo tempo aqui". Desorientados o pai e a mãe em trabalho de parto saíram do HMM, ai surgiu a figura do presidente do HMM, Sr. Dejair Miranda que prontamente disponibilizou a ambulância e o atendimento no Hospital Regional, pouco antes do Sr. Dejair tomar estas medidas o Sr. Alex Sandro, pai da criança chamou a PM, que prontamente atenderam a solicitação através dos soldados João Marcelo e José Ricardo, que lavrou um B.O de nº AC 877786, que exigiram o acompanhamento de uma enfermeira. No caminho de Paranaguá a situação se agravou obrigando a ambulância parar no posto da Eco Via. A paciente deu entrada em Morretes as 05:30 e só foi atendida em Paranaguá as 7:55 h.

Opinião do Blog:

Este acontecimento trágico, que colocou em risco de morte tanto a mãe quanto a criança, não é o primeiro caso no nosso HMM. Na verdade, esta situação é um reflexo da administração municipal. O descaso com que o Prefeito, desde seus primeiros dias de governo, trata o nosso hospital, como se aquela casa de saúde fosse sua inimiga política, uma atitude idiota, mostra seu desinteresse pela saúde de Morretes. Afinal aquele hospital é fruto de trabalho hercúleo de vários morretenses ilustres, que deveriam ser respeitados não só pela suas histórias quanto pela sua obra, o HMM. Com toda a certeza, não fosse a garra e o denodo do presidente do HMM, Sr. Dejair Miranda, este hospital já estava fechado a muito tempo. Cabe a toda população desta cidade cobrar uma nova postura da administração com o hospital. Quanto à médica, má profissional, arrogante, pouco ou nada se pode fazer, afinal a sua postura amplifica o caráter e caráter não é matéria de faculdade, Ética Médica sim, mas, acreditamos que nas aulas de Ética Médica, a doutora em questão fez gazeta. Alguma coisa tem que ser feita, e não adianta culpar o Dejair, ele faz, como todos sabem, "das tripas o coração" para manter o HMM em pé.
Com a palavra a sociedade morretense!