A Prefeitura de Morretes usou de forma indevida o nome do jornalista José Luis Gonçalves Velloso num periodo de 15 meses no Diário Oficial do Município. Quem é o imbecil que deixou passar uma situação destas? E quem vai pagar essa conta? E a Câmara de Vereadores? O que dizem os vereadores de mais essa bobagem perdulária desta administração? O jornalista vai receber seus mais de 40 mil reais e vai ficar tudo por isso mesmo? Está na hora do Helder fazer um limpeza no secretariado, buscar pessoas com um pouquinho mais de qualidade funcional e inteligencia. Se não for exigir demais, um certo comprometimento com o dinheiro público.
Veja a matéria do Jornal dos Bairros na integra:
Jornal oficial do município de Morretes usa nome de
jornalista de
forma indevida
Jornalista responsável pelo veículo oficial da Prefeitura não
sabia do uso de seu registro, assim como não recebeu remuneração por 15 meses, jornalista
exigirá seus direitos na justiça
Jornalista José Luis Gonçalves Velloso
A Prefeitura de
Morretes, através de seu veículo impresso oficial, denominado “Jornal de
Morretes”, utilizou por cerca de 15 meses o uso do registro profissional do
jornalista José Luiz Gonçalves Velloso de forma ilegal, visto que em nenhum
momento houve autorização por parte do mesmo. O jornal, que
publica os atos do Poder Executivo de Morretes, possui tiragem de 300
exemplares. Segundo o jornalista, que não sabia que seu
nome estava sendo usado no impresso, ele exigirá os seus direitos, pedindo para
que a Prefeitura pague cerca de 15 meses de remuneração que não foram pagas ao
jornalista.
Sobre o uso do
nome do jornal, José Velloso afirma, que o fato “assustou
e muito, fui inclusive atrás do prefeito de Morretes, Helder Teófilo dos Santos
(PSDB) e o coloquei a par da situação, de que eu não assinei nenhum tipo de
contrato com a Prefeitura ou com a Câmara de Morretes e não tenho meu nome e nem meu MTB (registro profissional) de
jornalista para me colocarem como chefe, coordenador, ou algo do gênero para a
questão de Morretes”. O jornalista ainda completa, denunciado que não recebe
nenhum “vintém” de remuneração com relação ao uso do seu registro profissional.
“Quero cobrar, porque eu poderia estar recebendo uma boa remuneração que é meu
direito e não recebo até agora”, completa.
Segundo José
Velloso, há cerca de 15 meses está sendo usado seu nome no impresso, sem que
ele tivesse conhecimento do fato, algo que, segundo ele, “assombra, porque em
nenhum momento da gestão de Helder para cá, eu sabia que estava sendo usado meu
nome indevidamente, existia sim, uma conversa há cinco anos atrás, quando o
Marcos Madalosso, da Fabrisgraf, que fazia a rodagem do jornal, me pediu por um
momento determinado, na época do ex-prefeito Amilton de Paula, pelo Marcos ser
meu amigo eu cedi, porém, era por tempo determinado, porém, esse tempo parece
que se tornou eterno”, explica. A autorização
inicial, segundo o jornalista, era somente provisória, sendo atrelada somente
ao ex-prefeito Amilton, e não ao atual Helder. Além disso, somente o fato de
não receber remuneração já demonstra o uso indevido do seu nome.
Segundo a
Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), o piso salarial do jornalista no
Paraná é de R$ 2.605,20.
Levando em consideração somente o piso, que não foi pago por 15 meses à
Velloso, o valor total de remuneração devida pela Prefeitura ao jornalista
chega a cerca de R$ 40 mil, isso, sem contar uma possível indenização por danos
morais. Além disso, há uma indenização prevista com relação ao uso indevido do
registro profissional do jornalista, algo observado na Justiça em caso que
ocorreu em 1999, quando a 6ª. Vara
Cível de Osasco condenou o Sindicato Nacional dos Chaveiros e Carimbeiros
Profissionais e Prestadores de Serviços de Instalação, Manutenção e Venda de
Sistema de Segurança, Similares ou Conexos (SINAC) a pagar indenização ao
jornalista Valgênio Aranha Rangel por danos morais, valor que chegou a 100
salários mínimos, o que na época era R$ 30 mil, valor que poderia ser ainda,
maior atualmente, visto o aumento do salário mínimo ocorrido nos últimos 14
anos.
“Com certeza
pretendo cobrar esse dinheiro, pois se foi publicado de forma indevida, eu
tenho que, por de fato e de direito, ter o meu direito resguardado que foi os
recursos que não foram dados para mim que eu quero”, afirma José Luiz. O JB
entrou em contato com a Prefeitura de Morretes que não deu nenhum tipo de
resposta até o fechamento dessa edição.
Fonte: JB-Jornal dos Bairros - Paranaguá
PRATICA ABUSIVA