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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

FENAJ ACUSA.....






Fenaj acusa “muitos veículos” de fazerem “proselitismo eleitoral disfarçado de jornalismo”

     
A Federação acredita que alguns veículos participam de uma farsa no momento em que a informação é ainda mais indispensável para o público. "Estamos num momento importante de consolidação da democracia brasileira, em que a informação é um bem público indispensável aos cidadãos e cidadãs para a definição do voto". De acordo com a Fenaj, notícias tendenciosas, denúncias sem provas, análises esvaziadas e cheias de opiniões estão sendo veiculadas pela imprensa. A crítica da entidade serve para todas as mídias, como revistas, jornais, TV e rádio.
Ainda na nota, a entidade aproveitou para repudiar as ações de intimidação e pressão contra jornalistas. "Conclamamos os jornalistas e o conjunto da sociedade brasileira a dizer não ao autoritarismo e a todas as formas de cerceamento à liberdade de expressão e à liberdade do voto".
Veja, abaixo, a íntegra do texto:
Proselitismo eleitoral disfarçado de jornalismo
Diante da cobertura jornalística realizada neste segundo turno das eleições presidenciais e de casos de censura e pressões a jornalistas, a Federação Nacional do Jornalistas (FENAJ) vem a público alertar a sociedade brasileira sobre a farsa praticada por muitos veículos de comunicação, que fazem proselitismo eleitoral disfarçado de Jornalismo.
Estamos num momento importante de consolidação da democracia brasileira, em que a informação é um bem público indispensável aos cidadãos e cidadãs para a definição do voto. Infelizmente, com o objetivo indisfarçável de beneficiar um dos candidatos, muitos veículos de comunicação – entre eles os principais jornais e revistas de circulação nacional e os principais grupos de rádio e TV – abdicaram do Jornalismo como atividade de produção e veiculação de informação isenta, plural e ética.
Como entidade maior de representação dos jornalistas brasileiros, a FENAJ alerta para o perigo das notícias tendenciosas, das denúncias sem provas, das análises esvaziadas de dados e cheias de opiniões, das reportagens que buscam nexos inexistentes e das pesquisas eleitorais que, lembramos, tiveram sua credibilidade abalada pelos resultados do 1º turno das eleições.
Reafirmamos, mais uma vez, a importância do Jornalismo e sua possibilidade de realização tendo em vista o interesse público. Ressaltamos que os veículos de comunicação poderiam fazer a opção de declarar apoio a uma candidatura, o que é prática comum em outros países do mundo. Ainda assim, não deveriam abdicar dos princípios teóricos, técnicos e éticos do Jornalismo para beneficiar um candidato. A opção, entretanto, é por afirmar uma falsa neutralidade e por abrir mão do Jornalismo para enganar a sociedade.
Por fim, a FENAJ repudia as ações de pressão, intimidação e repressão aos jornalistas, que são penalizados justamente por defenderem o Jornalismo como atividade garantidora do direito da sociedade à informação. Igualmente, esta Federação repudia a postura dos que não diferenciam a prática e linha editorial das empresas de comunicação do exercício profissional e responsável do jornalismo.
Conclamamos os jornalistas e o conjunto da sociedade brasileira a dizer não ao autoritarismo e a todas as formas de cerceamento à liberdade de expressão e à liberdade do voto.
Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas.
Brasília, 20 de outubro de 2014.

2 comentários:

  1. Conheço alguém que faz isso. Chama para uma coisa e qdo se vê é um culto, onde o próprio nem participa....e depois canta como um galo dizendo que fulano ou beltrano frequenta a igreja ( se podemos chamar assim) dele...Imaginem se for o próximo candidato de Morretes????

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  2. Ele vai queimar no granito do coisa ruim

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