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quarta-feira, 23 de abril de 2014

ROLEZIN, ESSA GENTE AINDA VAI MUDAR O BRASIL!


Papel da imprensa

O assunto do momento  na midia é o tal rolezinho. Cada nova forma de manifestação coletiva que parece assombrar as ruas e enlouquecer os donos de lojas e seguranças de shopings traz a tona novas perguntas como “o que querem os jovens, para que serve o tal rolezin e outras perguntas mais são feitas pela sociedade, porém até agora sem respostas. Por enquanto a única verdade é que as manifestações parecem buscar sentido em si próprias, tal qual imagem de espelho. Na verdade o tal rolezinho é uma esécie de selfie grupal.
Só que é difícil acomodar grupos no espaço exíguo do shopping, programado para atos igualitários, mas individualizados na compra ou na contemplação de vitrines. Uma boa questão é a de se saber qual seria a reação a grupos compactos de jovens de pele clara ou brancos brasileiros. É certo, porém, que o colorido e iluminado igualitarismo daquele espaço é infenso à gradação forte dos fenótipos, isto é, aos coletivos “escuros”. Em si mesma, a arquitetura do shopping embute preconceitos.                    O espírito que preside a tudo isso é global, porque sem educação de qualidade que garanta a entrada de todos na ordem da produção, cabe aos menos favorecidos intelectualmente a inserção social pelo consumo. É o único caminho aberto pela ideologia neoliberal às massas, que anseiam pela confirmação coletiva de sua condição consumidora. O consumo é um território novo, onde a verdade é fato social, e o virtual aspira à realidade.  Isto é geral, vale repetir, mas em alguns dos fenômenos ancorados no artificialismo desse território, há particularidades locais, como o rolezinho, que é originariamente paulistano. É preciso frisar o “originário”, uma vez que, em tempos de internet, o local pode tornar-se rapidamente global pelo contágio viral das redes sociais. A mídia corporativa também contribui para isso na medida em que exagera o microevento, fazendo-o repercutir como grande notícia e ampliando, com um pano de fundo paranoide, as suas dimensões. Em outras palavras, a mídia tradicional também “sugere” a ubiquidade do evento. O medo é, assim, um grande vetor de ações. No shopping ou na rua, gente aglomerada e com “cara de povo” (a estesia ostentatória do consumo não apaga a diferença étnica) acaba provocando medo. É este o sentimento patético que transparece em comentários de jornais ou em colunistas de revistas, supostamente avançados e cultos.  O que fica mesmo evidente é que, nesta nova ordem social em que as emoções são sincronizadas pela internet, o pânico pode ser manejado também pelas massas como uma espécie de trunfo na manga contra a indiferença do poder de Estado às condições reais de vida. Por sua vez, entretanto, o mesmo Estado administra vários tipos de medo – a depredação das garantias trabalhistas, as ameaças veladas ao regime das aposentadorias, a insegurança das ruas etc.  Uma imprensa capaz de ponderar e de orientar seria um antídoto razoável para esta a síndrome de confusão. Para tanto, imprensa teria de ser algo muito diferente de shopping, quer dizer, algo além da mera oferta de objetos, serviços e shows. Sem reflexão e ponderação públicas, outros fenômenos dessa natureza tendem a aparecer, a irradiar-se nos espaços físicos do país e a amedrontar incautos e eleitoráveis. Afinal, como diriam os arautos do apocalipse, quem tem Copa do Mundo tem medo. No fundo o rolezin veio para mudar o Brasil, é a linguagem que os jovens estão usando para fazer a sua  parte na exigencia de mudanças administrativas e politicas que o país tanto precisa. Escutem os  jovens, agora são eles que estão com a palavra, do seu jeito, mas estão!

14 comentários:

  1. Está chegando mais uma Festa Feira, com certeza uma das maiores festas do litoral paranaense. Os acessos de Morretes estão quase todos interditados, seja pela estrada da Graciosa que está interrompida pelas obras de recuperação dos desabamentos dos morros, seja pela entrada de Morretes onde a Ecovia esta fazendo o viaduto de acesso. Hoje passei pela manhã indo no sentindo Curitiba, e tinha uma placa de desvio indicando somente saída pelo acesso da Br 277 via saída da Marta. Não sei se o desvio será usado durante Festa Feira. Se o desvio continuar, espero que o prefeito e seus assessores façam contatos com a Polícia Rodoviária Federal em organizar o trânsito na entrada de Morretes, próximo ao antigo Belvedere. Tem também que organizar o trânsito dentro do próprio anel central que seria responsável a Polícia Militar ou orientadores de trânsito. Teremos apenas um acesso de entrada e saída de Morretes e todos os anos já se causa tantos congestionamentos, se não for organizada uma ação conjunta não teremos saída para tantos carros e visitante. Ainda há tempo em pensar neste detalhe de escoamento dos carros. A Festa foi um sucesso desde que ela foi organizada pela primeira vez.

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    1. a festa feira gera renda para muitas famílias ao vender o seu produto e ela já tem um bom histórico de festa que traz muito turista para morretes, e se os acessos não forem bem cuidados os turistas ficaram estressados com tantos carros e não conseguem se deslocar e vão embora; é muito importante que o debate já seja colocado no blog para providências em evita o caos.

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    2. realmente o blog esta discutindo a cidade e seus problemas e cabe os nossos administradores tomarem as providencias que ferramentas pra resolver eles tem ao seu alcance.

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    3. Tomara que a festa feira não seja rotulada como o padrão fifa de competência.

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    4. Na festa feira do ano passado Morretes recebeu um numero grande de visitantes e o congestionamento para cidade e agora com apenas uma entrada e saída e se vierem o mesmo numero de carros, onde vao colocar tanta gente sem estrutura. Esse ano podia aumentar o numero de banheiros químicos também. Que cena que seria congestionamento nas ruas e na fila dos banheiros. Tudo tem de ser pensado nos mínimos detalhes.

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  2. Quando os jovens foram para as ruas protestar para baixar o preço das passagens de ônibus em muitas capitais do Brasil, parecia que o Brasil ia passar por profundas mudanças e passado menos de um ano tudo ficou no esquecimento. Com advento da Copa os Governos estão com medos de novos protestos pedindo no mínimo transparência nos gastos públicos. O dinheiro gasto com copa foi muito mais que esperado e o legado das construções na sua maioria estão atrasadas e ainda tem muito dinheiro público emprestado para empreendimento privado e tendo tantos outros investimentos mais emergenciais por fazer.

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  3. Quantos vereadores foram eleitos para ajudarem os moradores da vila das palmeiras e o que fizeram, nada, vou continuar votando pela renovação também que estes que aqui passaram não fizeram nada mesmo.
    Quem sabe um dia podemos eleger um vereador ou prefeito que não virem as costas para a vila ou que não pensem que os interesses deles podem ser maior que os interesses dos moradores da vila das palmeiras.

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  4. Morretes vive o seus dias mais negros sem contar com os resultados desastrosos de uma administração do Amilton e outra mais desastrosa ainda com Helder, tem de conviver com os problemas de enchentes e fechamento da graciosa. Vivemos um pedaço do Brasil que não da certo e estamos pagando por nossas escolhas

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    1. A câmara também tem uma parcela de culpa tanto no tempo do Amilton quanto atualmente com helder . A câmara esquece o seu papel e independência em fiscalizar o executivo. Quando aprovam as contas dos prefeitos também estão assinando solidariamente ao que foi investido.

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    2. Como grupo a câmara não em chance de mudanças de posturas dos vereadores, são raras as vezes que a câmara esboça uma reação de que ela consegue saber exatamente pra que existe e qual o sua função.

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  5. Na vila Ferroviária também está não só abandonada como tomada por muitos buracos e coleta de lixo cada vez mais precária. Não sei por quais ruas que os vereadores passam que não conseguem ver os buracos e quantidade de lixo. Quanto a prefeitura não se pode cobrar mais por que não se sabe de quem realmente tem de cobrar se é do prefeito ou do secretário de obras?

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  6. E ainda achavam que Amilton foi um péssimo prefeito e o Helder vai ganhando do Amilton disparado. Será que Morretes pode piorar com o próximo prefeito?

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    1. Tudo é possível, basta votar errado e escolher os vereadores e prefeito que não querem nada com nada, apenas arrumar um bom salario que hoje é de 15 mil para prefeito e 5 mil para vereador e ainda um penca da cargos comissionados para distribuir do jeito que achar melhor. Este é o peso do volto errado, depois leva 4 anos para tentar arrumar o que foi feito.

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    2. não que o Amilton foi ruim é o helder que esta superando o Amilton. hoje se helder e o Amilton fossem candidatos não ganhariam nunca mais para prefeito.

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